tag:blogger.com,1999:blog-48726450835295214582024-03-23T03:17:32.887-07:00A vida de uma alfaceLuisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.comBlogger456125tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-71379213236764186942024-03-21T10:10:00.000-07:002024-03-21T10:47:30.648-07:00As caixas são árvores <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie55RVtq1gvAa1d9eo3uaDCpOisUuMfkEgQhYmNDJ9Mww8NQrNxOWW4ww1rbB0u45B4T0Ke90-FOpWCZ2ncqMT0nSSOzFxs0cJvNaKsHtG_f2Uj6UeN2yySvVRW-mJoFEi1ZyP2Euny-aCJ72o6dBYg0EzKtVGIDuSvr-nxVBGj79HPY4G22tnKFSPH_d8/s2724/BLOG_SEM13%20(1).jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2724" data-original-width="2496" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie55RVtq1gvAa1d9eo3uaDCpOisUuMfkEgQhYmNDJ9Mww8NQrNxOWW4ww1rbB0u45B4T0Ke90-FOpWCZ2ncqMT0nSSOzFxs0cJvNaKsHtG_f2Uj6UeN2yySvVRW-mJoFEi1ZyP2Euny-aCJ72o6dBYg0EzKtVGIDuSvr-nxVBGj79HPY4G22tnKFSPH_d8/s16000/BLOG_SEM13%20(1).jpeg" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p>Porque hoje é o Dia da Árvore, porque falar de árvores é falar de madeira e falar de madeira é falar das nossas caixas e falar das nossas caixas é falar de reutilização e falar de reutilização é estar consciente que por cada caixa reutilizada estamos a poupar madeira e a poupar madeira estamos a poupar árvores e ainda podemos juntar à história a Primavera (que por sinal começou ontem) se dissermos que com a Primavera chegam os dias mais quentes e que nos dias mais quentes as sombras valem ouro, e que a melhor sombra é a da árvore que poupámos quando reutilizámos as caixas. </p><p>Porque as caixas são feitas de árvores, a reutilização deve ser uma obrigação. </p><p>Este é o nosso pedido, encarecido, em nome das árvores. <br />Que cuidem bem das caixas enquanto as tiverem em casa para que possam ser reutilizadas.</p><p>Que as enviem de volta todas as semanas*</p><p>Os carros normalmente vão cheios e só conseguem substituir caixa por caixa, se as acumularem em casa vai ser muito difícil conseguir trazê-las de volta.<br />E claro que se ficarem molhadas ou sujas ...ficam inutilizadas.<br />Pelo planeta, pelas nossas árvores, pela poupança de recursos em todos os sentidos, por favor trate bem a sua caixa e não se esqueça de a devolver.<br /><br /></p><p>*o valor que vos pedimos como "taxa de reutilização" serve para compensar todas as caixas que não conseguimos reutilizar. Bem sabemos que há "justos que pagam por pecadores", mas, infelizmente o nosso sistema ainda não nos permite premiar os mais cuidadosos. Sabemos que é injusto e só vamos descansar quando conseguirmos compensar. </p><p><br /></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-84795786904103091172024-03-14T09:17:00.000-07:002024-03-21T05:23:03.311-07:00Um dia na distribuição <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDLyZDANi9cHQje4iSJS-Qc5o4GMiEYrwGhu_7xFNwwjzAjSt1W681FqiPDIVD3kExdDr0QRqgCXPXDiwRpDuACvkrTqU9wiLZoKRqTscW6MXSHAHyj91V5RauwN5Tm54Keq0zQiK8Ck6YHcNxq35mqxc_fc-7w9En6rfBABeGgopXHA39u47rYwNRcusm/s1192/BLOG_SEM12.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1192" data-original-width="1192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDLyZDANi9cHQje4iSJS-Qc5o4GMiEYrwGhu_7xFNwwjzAjSt1W681FqiPDIVD3kExdDr0QRqgCXPXDiwRpDuACvkrTqU9wiLZoKRqTscW6MXSHAHyj91V5RauwN5Tm54Keq0zQiK8Ck6YHcNxq35mqxc_fc-7w9En6rfBABeGgopXHA39u47rYwNRcusm/s16000/BLOG_SEM12.jpeg" /></a></div><br /><p></p><p>Calçar os sapatos dos outros. É uma coisa que fazemos pouco. </p><p>A semana passada, com mais uma falha de uma pessoa na distribuição, desafiei a Bruna (acho que todos os nossos clientes de cabaz já a conhecem), que andava há anos a dizer que gostava de fazer um dia de experiência na distribuição, e lá fomos as duas. </p><p>Note-se que eu já o tinha feito várias vezes logo no início desta aventura, mas apesar de ter menos 12 anos nunca mais me esqueci que ás 22h estava a bater à campainha do último cliente, na Rua de S. Bento, em Lisboa e a subir a um 3º andar, que mais parecia um 6º, sem elevador.</p><p>Mas isso já tinha sido há muito tempo.....</p><p>Na terça feira da semana passada levámos 38 cabazes, começámos a primeira entrega em Oeiras às 11h45, fizemos a última por volta das 17h, nem foi má a média, digo eu... 8 minutos entre entregas, não parámos para comer, nem, claro, para ir à casa de banho. Guardámos tudo para o fim, porque íamos achando que estava quase. Felizmente estávamos as duas com espirito positivo. </p><p>A zona ajudava muito, estávamos entre Oeiras e Carcavelos. Sem trânsito, sem ruas apertadas, sem dificuldade em arranjar espaços para paragens breves. Éramos duas, logo não era necessário fechar o carro ou estacionar devidamente. Tudo se conjugava para termos o trabalho facilitado. </p><p>Graças ao programa de gestão de rotas que adquirimos há uns meses, o Gowizi (merece publicidade) foi mil vezes mais fácil. E lá vamos andando, à mercê do Gowizi. </p><p>Mas (e porque há sempre mais do que um mas) que não é fácil, não é. </p><p>Ele há clientes que não estão em casa e não dão opção de entrega quando isso acontece, e lá andamos nós a tentar ligar para o cliente, que não deve poder atender e ao fim da terceira insistência, envia mensagem a pedir que deixemos por cima do portão, mas por cima do portão não dá para deixar nada, afinal não era em cima do portão, era em cima do muro do lado de dentro do portão. Deixamos, mas com algum receio que algum/a engraçadinho/a se lembre de lhe deitar mão, porque fica mesmo à mão de semear. E nisto já temos a média toda estragada... </p><p>Ele há ruas que são becos, sim mesmo em Oeiras os há, e que não damos por eles à primeira, passamos na rua e vamos em frente, afinal era lá atrás, toca a dar uma volta " ao bilhar grande" bem grande, e à segunda entramos e a meio rezamos para que o carro (um carrão) consiga sair dali incólume. </p><p>Ele há prédios que têm lote e número, e apesar de ser o número que faz chegar á morada, é o LOTE que está em números garrafais, e o número pequenino, tão pequenino, que só à entrada do prédio se dá com ele. E andamos para trás e para a frente na rua... média estragada... </p><p>Ele há ruas que começam por Dr., mas que no google maps (onde o gowizi vai beber informação) só reconhece o doutor se estiver escrito por extenso. </p><p>Ele há prédios que devem ser construídos para evitar visitas. Andamos à volta do quarteirão à procura da melhor forma de chegar à porta de entrada, mas afinal os acessos exteriores obrigam a deixar o carro longe e fazer todo um percurso a pé. </p><p>Ele há enganos que nos fazem voltar atrás, porque aquela cliente tinha duas caixas, só lá deixámos uma e só demos por isso na paragem seguinte. </p><p>E isto tudo, e eu não sai do carro. Foi a Bruna que saltou em cada uma das 38 moradas, subiu escadas, entrou em prédios, saiu de prédios, a carregar uma ou duas caixas. Ah grande Bruna!!! </p><p>No fim refastelámo-nos com um belo almoço muito tardio, haja alguma compensação!! </p><p>Mas (o último mas) cheguei a algumas conclusões. </p><div style="text-align: left;">Pedir aos meninos da distribuição:<br />que olhem para o conteúdo de todos os cabazes e retirem algum produto que esteja estragado, é pedir demais.<br />que distribuam folhetos enquanto fazem as entregas, é pedir um esforço suplementar. </div><p style="text-align: left;">No fim do dia a nossa conclusão foi a de que se tivéssemos o dobro dos cabazes, fossemos para Lisboa e sem ajuda, provavelmente ainda por lá andávamos hoje :-) </p><p>Concluímos que os nossos incríveis clientes podem dar uma enorme ajuda aos meninos da distribuição se nos indicarem a morada tal e qual ela é reconhecida no Google Maps e também se nos indicarem sempre uma alternativa de entrega bem explícita. É que a tarefa não é fácil. </p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><p><br /></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-59297508187749525242024-03-07T04:25:00.000-08:002024-03-07T10:28:01.682-08:00Reutilizar <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGe2H9MMbon0j0g5-lHN5zKGHXNu403GnFa-r8b4Ak5BroupQI5wJINFmmJVV2faSFZk5DcFzOH0ZgbOn1kLUc8Ij1BX7oGqeWa-ihiNDEPI0KgofEkx62uqmXFRgjhwBPUkyZMdxvbw2k2_8OeDHlprxAyw2x1U3LG-X3lle4XoX03A45zqJPWIbpDpjg/s1202/BLOG_SEM11.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1202" data-original-width="1202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGe2H9MMbon0j0g5-lHN5zKGHXNu403GnFa-r8b4Ak5BroupQI5wJINFmmJVV2faSFZk5DcFzOH0ZgbOn1kLUc8Ij1BX7oGqeWa-ihiNDEPI0KgofEkx62uqmXFRgjhwBPUkyZMdxvbw2k2_8OeDHlprxAyw2x1U3LG-X3lle4XoX03A45zqJPWIbpDpjg/s16000/BLOG_SEM11.jpeg" /></a></div><br /><p><br /></p><p>Março é o mês do Granel e da Reutilização. </p><p>Deixamos o Granel para a sua maior embaixadora <i>(ler mais em baixo*)</i></p><p><i><br /></i></p><p>Vimos convidar à REUTILIZAÇÃO.</p><p>Sempre que penso na reutilização vêm-me à memória os hábitos das minhas tias. Os canos das luvas de borracha que usavam para lavar a loiça, cortados e transformados, no seu fim de vida, em elásticos; uma caixa de Planta ou Becel ou uma caixa de sapatos serviam para guardar tudo; não havia pano ou peça de roupa que não fosse passajado, acreditem que até os "vileda" não escapavam :-) </p><p>Apanhavam-se as malhas das meias; guardavam-se os papéis dos embrulhos e os laços dos presentes de Natal para o ano seguinte; lavavam-se todos os sacos de plástico e ficavam a secar colados aos azulejos ou mesmo no estendal; havia gavetas de papéis dobrados para o que desse e viesse; as canetas eram recarregadas; os lápis gastos até ao ultimo milímetro; as caixas de bolachas serviam de caixas de tudo, os cordéis eram enrolados, um a um e guardados para uso futuro; os restos de sabonetes juntos num só; o saco de pão era de pano; </p><p>Não havia roupa que não sofresse transformações. </p><p><br /></p><p>Temos dois convites... </p><p><b>1. </b><b>Comece por fazer um exercício.</b></p><p>Tentar pensar se pode dar uma nova utilização aos produtos/embalagens antes de os enviar para reciclar.</p><p>Reparar nas embalagens que abre por semana e qual o destino que lhes dá. De cada vez que abre uma embalagem pergunte-se se ela era mesmo necessária e se, pelo menos, pode reutilizá-la. </p><p>Pensar quantas vezes tem que despejar o caixote do plástico antes de despejar o do vidro ou do papelão. </p><p>Guardar dentro de um saco transparente na sua sala, durante 30 dias, todo o lixo que vai para reciclar</p><p><br /></p><p>Reciclar é imperioso, mas reciclar não é o ideal porque implica muitos gastos, gastos de (muita) energia, de (muita) água, de (muito) tempo. </p><p><br /></p><p>A nossa batalha principal é convidar à REUTILIZAÇÃO. </p><p><u>- As caixas de cabaz:</u> Quando pedimos que nos devolvam as caixas para que as voltemos a usar. Cada vez que uma caixa é reutilizada é mais um pedaço de madeira que é preservado. </p><p><u>- Os frascos e garrafas:</u> Quando pedimos que nos devolvam os frascos e as garrafas de vidro para que os voltemos a encher. Cada vez que reutilizamos um frasco ou uma garrafa estamos a evitar que este vidro vá para o vidrão e que inicie todo um processo onde se vão gastar muitos recursos... tempo, energia, água. </p><p><u>- Os sacos dos "verdes":</u> Quando lavamos para voltar a usar os sacos que forram as caixas dos "verdes" que são guardadas nas câmaras frigoríficas.</p><div><b><br /></b></div><div><b><br /></b></div><div><b>2. </b><b>Vamos usar este mês de Março para fazer um balanço dos recursos que podemos poupar.</b></div><div><b><br /></b></div><p></p><p>Reutilizar é a forma mais eficaz de poupar recursos. Se lhe faltam ideias para reutilizar frascos, aqui <span> </span><span> </span>ficam algumas: </p><p><span> </span>- Os vidros para guardar alimentos no frigorifico não têm que ser caixas, podem ser frascos. Use-os para guardar alimentos no frigorifico. Um frasco pode servir para guardar sopa, arroz, massa, sobras da refeição.</p><p><span> </span>- Os frascos são ótimos recipientes para congelar alimentos, não passam cheiros nem sabores. único cuidado a ter, deixe dois dedos de frasco vazio porque já sabemos que congelar expande. </p><p></p><p><br /></p><p>Muitas dicas, eventos, workshops ... nestes 31 dias do mês haverá muita coisa a acontecer. A agenda completa está aqui <a href="https://peggada.com/marco-mes-do-granel-e-da-reutilizacao/" target="_blank">Eventos Mês do Granel e Reutilização</a>. <a href="https://www.instagram.com/explore/tags/mesdograneledareutilizacao/?hl=en" target="_blank">#mesdograneledareutilizacao</a></p><p><i><br /></i></p><p><i>*Granel é sinónimo de Eunice, Eunice é sinónimo de Maria Granel. Já vos falei da Eunice noutras alturas. A Eunice é a mais incrível lutadora pela causa. O "Granel" pertence-lhe. Por isso fazemos-lhe o convite para ir até à <a href="https://www.mariagranel.com/sobre#mnu1" target="_blank">página da Maria Granel</a> e ouvir o seu testemunho. </i></p><p><br /></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-43547094650693404132024-02-29T05:15:00.000-08:002024-02-29T09:32:46.860-08:00Quando o caos se instala<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOFQ5nb7fMDn5beGmJgKGfqg99Uadz_0edYa7ClLYd09j058e5kcSU4WBRTvP5N9EIn3H0pItJ0e_ZUirmZbvYY8czG1B04YILs4J-K2nkaN_9q0poWhfBwl_-Por-cDG_dkKZAL5ZsmhyC-TtUfsgdDHhRbfreL0YtJHWA_zU3Da-J-h9wVE_gxt0j3Pk/s1824/d9b3c486-bb9d-4d90-92a5-5a790f479c60.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1824" data-original-width="1368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOFQ5nb7fMDn5beGmJgKGfqg99Uadz_0edYa7ClLYd09j058e5kcSU4WBRTvP5N9EIn3H0pItJ0e_ZUirmZbvYY8czG1B04YILs4J-K2nkaN_9q0poWhfBwl_-Por-cDG_dkKZAL5ZsmhyC-TtUfsgdDHhRbfreL0YtJHWA_zU3Da-J-h9wVE_gxt0j3Pk/s16000/d9b3c486-bb9d-4d90-92a5-5a790f479c60.jpeg" /></a></div><br /><p></p><p>Há quem diga que não se deve falar dos problemas do dia a dia das empresas, nós não concordamos, até porque a ideia de que trabalhar numa Quinta no meio do campo é muito romantizada, mas a realidade é que apesar da localização (que é sem dúvida privilegiada) também temos stress e dias de caos. Ontem foi um deles. </p><p>Felizmente estes dias são poucos, mas lá que os há, há, e sabemos bem como isto complica a vida dos clientes (como também complica a nossa) e como lhes desagrada. </p><p>Um desses dias foi ontem. Acho importante contar-vos, porque quem não sabe é como quem não vê e acredito que nem vos passa pela cabeça o que por vezes acontece por aqui. </p><p>Como pode de repente complicar-se tudo e tanto, ao ponto de ficarmos a olhar uns para os outros a pensar - e agora? sem vislumbrarmos solução. </p><p>(Deixo de fora da história o Duarte Belo, o nosso parceiro incrível e exclusivo que distribui em Sintra e Margem Sul que, sempre organizado, lá foi à sua vida)</p><p> Deveriam sair 3 carros, às 10:30 só havia um motorista. Assim de uma assentada era preciso resolver o problema. Felizmente acabámos de comprar uma carrinha maior o que permitiu juntar duas rotas num carro. Felizmente temos uma equipa espetacular e pessoas que estão sempre prontas a ajudar. Felizmente o Pedro, responsável pela distribuição assumiu o seu posto. Em minutos tínhamos que "recrutar" duas pessoas. Veio o Hugo do campo, o Gurmeet da padaria e lá se compôs a coisa... mais ou menos ... porque havia 180 cabazes para entregar. A saída que já estava atrasada, com tudo isto mais atrasada ficou. Acabaram a sair às 12:00. Com tantos cabazes e com duas pessoas que foram ajudar com tão boa vontade como com tão pouco conhecimento das rotas e moradas o resultado não podia ser excelente. </p><p>Estiveram a fazer entregas até às 20h. Deste lado esperava, a Mariana do Marketing, que lhe comunicassem quais os clientes aos quais não conseguiriam entregar, porque não foi possível entregar a todos. </p><p>Um stress, acreditem. Ficamos muito tristes quando não conseguimos fazer o nosso dever, mesmo sabendo que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. </p><p>Porque não evitamos isto fazendo a distribuição em outsourcing? Insistimos em que seja feita por nós porque gostamos de ser nós a bater à porta. Gostamos que conheçam pelo menos uma das nossas caras. Gostamos de ter a certeza de que a entrega foi bem feita. Achamos que a entrega cria uma relação mais próxima. Agradecemos a confiança que os clientes depositam em nós e que nos permite fazer entregas a qualquer hora do dia. <br />Para além de todas estas razões, nem queremos imaginar que se não fossemos nós a fazer a entrega não haveria hipótese de recebermos de volta caixas, garrafas e frascos. <br />Pensar que tudo o que nos é devolvido não teria hipótese de renascer para uma segunda vida... já seria razão suficiente. </p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-35961442199170457672024-02-08T06:52:00.000-08:002024-02-09T02:16:01.660-08:00O primo do Forhadul e a Capa da Visão <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib3TXMnRd5pq3k6vDaYdYvFuoMteIqwbJvljn2Qtn_BqAkmVeaiZ4lIvgi690ZCN7BpUVm5KpzQ9Uri7O_VZhaQG5zKnrY9jBx3WF-YLFEeUpE0bGCH0mc3XXCgjNvnJ1E6kwaLlPAIMkuZTpjFmXx4Je-e-x0abOZfqGaWChsR8tLNaZDRhLokuP3F3h3/s960/Capa-Visao-2024-02-01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="678" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib3TXMnRd5pq3k6vDaYdYvFuoMteIqwbJvljn2Qtn_BqAkmVeaiZ4lIvgi690ZCN7BpUVm5KpzQ9Uri7O_VZhaQG5zKnrY9jBx3WF-YLFEeUpE0bGCH0mc3XXCgjNvnJ1E6kwaLlPAIMkuZTpjFmXx4Je-e-x0abOZfqGaWChsR8tLNaZDRhLokuP3F3h3/s16000/Capa-Visao-2024-02-01.jpg" /></a></div><br /><p>Ja falei sobre o tema dos "estrangeiros" que vêm trabalhar para a Europa mais do que uma vez. </p><p>Em Junho de 2020 contei um pouco da história do Bonchu, pode <a href="https://avidadeumaalface.blogspot.com/2020/06/ta-tanao-percebe.html" target="_blank">ler AQUI </a></p><p>Em Maio de 2021 sobre a "insustentável leveza" da agricultura intensiva, pode <a href="https://avidadeumaalface.blogspot.com/2021/05/a-insustentavel-leveza-da-agricultura.html" target="_blank">ler AQUI </a></p><p>Em Outubro de 2022 sobre os nossos trabalhadores estrangeiros. Pode <a href="https://avidadeumaalface.blogspot.com/2022/10/apresento-vos-os-nossos-trabalhadores.html" target="_blank">ler AQUI</a></p><p>Não quero repetir o tema, mas a capa da Visão da semana passada fez-me pensar que vale a pena dar notícias sobre o assunto do primo do Forhadul. Em Outubro de 2022 já estava à espera de marcação no consulado português em Nova Deli (no Bangladesh não há consulado) para conseguir um visto, e em Fevereiro de 2024 continua à espera. </p><p>Com milhares e milhares de compatriotas a chegar sem qualquer segurança de que vão conseguir trabalho, o primo do Forhadul tem <u>todos os documentos exigidos legalmente</u> mas não consegue marcação. Será por isso? </p><p>(Sim, é verdade que estamos a tentar ajudá-lo de modo a que não tenha que pagar uma fortuna.)</p><p> É só um pensamento ...</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-65958188009482041622024-02-01T09:33:00.000-08:002024-02-02T09:44:04.139-08:00Comunicado<p><span style="font-family: Aptos, sans-serif;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxW_JDCOM9Bz-6x7LfElmjhtwIdXr9y4khgQFNCC-BYfDJbOIYuvM2ld7vmOAqXrVFPRXKme-F2RIy8Ywh3waTphf-ESuaRnystZVqnAGjtEDKIhyphenhyphenvFD-ub92TtEDGd1XHXbI1hqGOOTERHoSuVCe1GAXOejyrHtNoEAc73BeXd1BQBW0K10qCa84MVApI/s1928/Foto%20Blog%20Sem6.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1294" data-original-width="1928" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxW_JDCOM9Bz-6x7LfElmjhtwIdXr9y4khgQFNCC-BYfDJbOIYuvM2ld7vmOAqXrVFPRXKme-F2RIy8Ywh3waTphf-ESuaRnystZVqnAGjtEDKIhyphenhyphenvFD-ub92TtEDGd1XHXbI1hqGOOTERHoSuVCe1GAXOejyrHtNoEAc73BeXd1BQBW0K10qCa84MVApI/s16000/Foto%20Blog%20Sem6.png" /></a></div>Foto: <span style="background-color: white; color: #999999; font-family: "Libre Franklin", sans-serif; font-size: 14px;"><a href="https://www.jn.pt/4497733549/protesto-de-agricultores-fecha-fronteira-de-vila-verde-de-ficalho/" target="_blank">Teixeira Correia/JN</a></span><span style="font-family: Aptos, sans-serif;"><br /> </span><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">Estamos 100% solidários com as manifestações que estão a acontecer por todo o país. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">Está na hora (já com muito atraso) dos agricultores dizerem, basta! <br /><br /><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">Está na hora de explicar ao cidadão comum quem somos, e acabar com a "má fama" que temos. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Apesar de sermos todos agricultores*, são muito diversas as áreas e cada uma com as suas especificidades, mas temos muito em comum. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Em 1º lugar temos cada vez mais exigências... e cada vez preço mais baixo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Em 2º lugar temos cada vez mais imprevisibilidade climática... e cada vez preço mais baixo <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Em 3º lugar, temos cada vez mais dificuldade em encontrar mão de obra... e cada vez preço mais baixo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Em 4º lugar, temos cada vez mais exigências ambientais (felizmente!)...e cada vez preço mais baixo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Em 5º lugar temos cada vez concorrência mais desleal (porque se regem por regras muitas vezes quase inexistentes)... e cada vez preço mais baixo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Em 6º lugar porque na grande maioria das vezes temos um Estado que fiscaliza, penaliza, obriga, um Estado que adora exercer o seu poder sempre longe da realidade... e cada vez preço mais baixo <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Os agricultores são o grupo profissional mais resiliente <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Os agricultores trabalham lado a lado com o risco. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Os agricultores vivem na incerteza de nunca saber se o que plantaram hoje vai ser vendido amanhã. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Os agricultores vivem com a batata quente na mão. Os produtos frescos têm um prazo de validade que faz do timing a variável mais importante em detrimento do preço. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Os agricultores têm como principal cliente a grande distribuição, o grupo económico mais agressivo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;">Só mesmo gente louca ou apaixonada se presta a este fado. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">Todos necessitamos de nos alimentar, mas poucos vêm os agricultores como uma classe imprescindível.<br />Todos sabemos que sem alimento não sobrevivemos, mas poucos se importam com a sobrevivência do agricultor. <br />Todos procuramos viver uma vida o mais desafogada possível, mas poucos acham que os agricultores têm o mesmo direito ao desafogo. Não é pelo facto de produzirmos alimento que temos a obrigação de prescindir do nosso desafogo e do bem-estar familiar em prol do bem comum. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">Os Agricultores são empresários. E bem vistas as coisas, os mais importantes na cadeia de valor. Tratem de cuidar bem deles. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">Vejamos: <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">Serão os agricultores subsídio-dependentes?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">A "cultura" do subsídio serve a grande distribuição dando-lhe a oportunidade de aparecer como a fada dos preços baixos e deixando para os agricultores a má fama de viverem à custa dos mesmos. </span>Os agricultores subsistiam sem subsídios, a grande distribuição não subsistia num mundo de preços justos. <span face="-webkit-standard, serif"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">Os agricultores são empresários, vivem do que produzem, o que nos faria criar empresas sabendo à partida que não sobreviveriam? <br /><br /><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">(Felizmente) são exigidas aos agricultores cada vez mais medidas de proteção do ecossistema. Absolutamente de acordo, mas todos sabemos quanto custam as medidas em prol do ambiente. Tomar medidas verdadeiramente amigas do planeta sai caro (nós bem sabemos) vai obrigar a ajustar preços. <br />Como vai ser isto possível quando a grande distribuição obcecada com o preço, em três tempos passa a importar feijão verde ou laranjas vindas de Marrocos (onde as regras são completamente diferentes) em detrimento das nacionais que caem das árvores? <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">Quando os agricultores europeus têm medidas cada vez mais restritivas para cumprir e concorrem com produções do Norte de África (onde já reinam agroindústrias nacionais pelas facilidades que aí encontram quanto ás regras de produção) da América do Sul e mesmo da Ásia onde as medidas são praticamente inexistentes. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">Quando mesmo entre os agricultores europeus há os países que "fecham os olhos", há os que sabem fazer o balanço entre as boas práticas e os custos e há os mais papistas do que o Papa, onde, como é óbvio nos enquadramos para orgulho dos governantes e desgraça dos agricultores. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">É o que nos está a acontecer a nós. <br />Para a semana conto-vos o enorme problema que estamos a ter com os morangueiros<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">PS: e para acabar em beleza, na véspera da revolta saem da gaveta da Sra. Ministra uns milhões... o que pensar disto tudo? <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><span face="-webkit-standard, serif">*Deixo de fora </span>desta história as grandes empresas agroindustriais que tal como o nome indica têm muito mais de indústria do que de agro. São os que transformam a nobre arte de cultivar a terra num negócio de exploração abusiva de recursos. São os que vão comendo e aniquilando a verdadeira agricultura<span face="-webkit-standard, serif"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; margin: 0cm;"><o:p> </o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-35746315534408855492024-01-25T08:42:00.000-08:002024-01-25T09:07:22.471-08:00A Piedade faz hoje 50 anos! <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEnXdbSWRN5ztmbb-h_MXKUE-UcxKEqG3HLJVHgm-yTfTOdiOZMObvD0znv2O7bu8QYLTYhsoEca_F3AafPNSBve0SYDb9T7EgPiuGyHPQTVlP5dsitfsgNWiqe1_KLynk7Fig3m9PzMEHdyUVsVyUNw1y6tgqoFdaSeWli8ZONwQOAU2DOioSLfhx1Tye/s3508/Foto-Piedade-25JAN2024.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="2481" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEnXdbSWRN5ztmbb-h_MXKUE-UcxKEqG3HLJVHgm-yTfTOdiOZMObvD0znv2O7bu8QYLTYhsoEca_F3AafPNSBve0SYDb9T7EgPiuGyHPQTVlP5dsitfsgNWiqe1_KLynk7Fig3m9PzMEHdyUVsVyUNw1y6tgqoFdaSeWli8ZONwQOAU2DOioSLfhx1Tye/s16000/Foto-Piedade-25JAN2024.png" /></a></div><br /><p></p><p>A Piedade faz hoje 50 anos! Muitos parabéns, Piedade!!! </p><p>A Piedade é a responsável pela cozinha de produção, é das mãos e organização dela (juntamente com a sua equipa) que saem todos os deliciosos produtos transformados que pode encomendar no seu cabaz. </p><p>A Piedade começou a trabalhar na cozinha em 2018 . A Piedade não sonhava que em pouco tempo se tornaria a responsável. A Piedade não pediu, não sugeriu, não sei se sonhou com isso, mas a Piedade é das que agarra o touro pelos cornos e vai. </p><p>Não será por acaso que é a mulher do Xico (o nosso responsável do campo que está por cá há trinta e tal anos). Escolheram-se bem um ao outro, se há os que só estragam uma casa, a Piedade e o Xico duplicam o valor da sua. </p><p>Mas hoje é o dia da Piedade e é dela que temos que falar. A Piedade está no rol de pessoas que acrescentam mais a esta empresa. Ela nunca diz que não, ela arranja maneira de conseguir, ela aceita os desafios por mais loucos que sejam. Sim, há dias em que diz que já não aguenta mais, mas são raros esses dias, em todos os outros vai em frente e abre caminho.</p><p>Que contes muitos Piedade!! e sempre aqui entre nós, que já não podemos viver sem ti!! </p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-30032561206251291322024-01-17T12:38:00.000-08:002024-01-18T09:57:33.453-08:00Prémios e nomeações <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibWiXBskhKo45D2QqWh7jrqggp6-58Es8aoDfuZ9quBXav0nOQRcZpyOdinmaLxec6IJxKTzpCVRjeevJ2V46sC2kgZ9kKt2-lfKPDT016-FhmC4ZieajrokuP-BRcUw5kLgwaoIFcg1N35LB0tqOoAxwyA8qYNIrIKT6mJF0v22HdHwWeJuepbtFGl2Yq/s3508/BLOG_SEM4.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="2481" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibWiXBskhKo45D2QqWh7jrqggp6-58Es8aoDfuZ9quBXav0nOQRcZpyOdinmaLxec6IJxKTzpCVRjeevJ2V46sC2kgZ9kKt2-lfKPDT016-FhmC4ZieajrokuP-BRcUw5kLgwaoIFcg1N35LB0tqOoAxwyA8qYNIrIKT6mJF0v22HdHwWeJuepbtFGl2Yq/s16000/BLOG_SEM4.png" /></a></div><p>Este ano decidimos deixar as modéstias para trás e dizer aos sete ventos os prémios, nomeações e reconhecimentos que nos últimos meses nos têm chegado. </p><p>Estas modéstias apesar de não serem falsas, empanavam numa dificuldade em promover causa própria no que toca a reconhecimentos externos. Mas decidimos que há que combater este bloqueio até porque ficamos realmente reconhecidos e muito felizes sempre que isso acontece. </p><p>O primeiro prémio são todos os elogios que nos chegam dos nossos clientes. São, realmente, os mais importantes e especiais, mas felizmente já fazem parte do nosso dia a dia. </p><p>Ainda em 2023 recebemos um prémio que nos apanhou de surpresa, mas que nos encheu de orgulho. A AIHO (Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste), uma Associação onde estão presentes os maiores horticultores, neste caso convencionais, do Oeste, decidiu que a Quinta do Arneiro merecia o ganhar o <b>Prémio de Sustentabilidade</b>. Acreditem que vindo de quem vem tem mesmo um impacto muito grande. perceber que os horticultores convencionais nos vêm como os que melhor praticam a sustentabilidade é mesmo incrível. </p><p>Também em 2023 recebemos uma<b> nomeação</b> (em meu nome) para os <b>Prémios de Sustentabilidade</b> <b>da Revista Activa</b>. Foi, igualmente, uma enorme surpresa e fico muito grata por estar entre as mulheres nomeadas. O resultado ainda não saiu. </p><p>Ainda em 2023 recebemos o diploma de PME LIDER 2022. Não é um prémio nem uma nomeação mas é uma consequência dos bons resultados que conseguimos alcançar em 2022, e dos quais só temos que nos orgulhar. </p><p>E agora que perdemos a modéstia vamos trabalhar para mais. Não pelos prémios pelos prémios, mas porque descobrimos que é mesmo muito importante que todo o nosso trabalho seja conhecido e reconhecido. </p><p><br /></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-88098384184765341612024-01-10T13:01:00.000-08:002024-01-15T10:59:37.220-08:00A Importância de chegar aos 50 000. <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY6N6ULBiKV0bqgflDIrfvkoMTpIZIZf_3Ih4lrusuY0iKrrosO4Os19EdAv-xKjPOftV4s_RbhUrRWwiB_FDUEIfQ0NYB1zNff2Jj53oCqKK9qPuJ7qpKHn7uevwUSPmppD43-RfrBgE4UhItVbOplwigwuq2WhZhFSSrUw7XDNMv9YDQs6m3kjUbPSYL/s1908/Blog%20sem3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1908" data-original-width="1836" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY6N6ULBiKV0bqgflDIrfvkoMTpIZIZf_3Ih4lrusuY0iKrrosO4Os19EdAv-xKjPOftV4s_RbhUrRWwiB_FDUEIfQ0NYB1zNff2Jj53oCqKK9qPuJ7qpKHn7uevwUSPmppD43-RfrBgE4UhItVbOplwigwuq2WhZhFSSrUw7XDNMv9YDQs6m3kjUbPSYL/s16000/Blog%20sem3.png" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;">não, não estou a falar de cabazes, de dias de trabalho, de clientes...refiro-se ao número de seguidores no Instagram. </span></div><p></p><p>Incrível, fantástico!!! 50.000 seguidores e ainda por cima todinhos orgânicos, orgânicos não de biológicos, mas de grátis (sem que tenhamos despendido um cêntimo que fosse). </p><p>Mas fará sentido festejar os 50.000 seguidores no Instagram? </p><p>Tenho que confessar que é um marco. A primeira impressão é que conseguimos um enorme feito!! Uau!!! </p><p>Ganhar seguidores é ganhar prestigio, é encher o ego, é poder mostrar ao mundo que há quem goste de nós. </p><p>Só nos esquecemos de que não conquistámos nada. Estes 50.000 seguidores são nossos enquanto o Instagram achar que os merecemos. São seguidores do Instagram. Há uns tempos o Instagram decidiu fazer uma limpeza de seguidores e houve imensas páginas que de um dia para o outro perderam centenas ou milhares deles. Foi horrível!! não estamos preparados para lidar com tamanha frustração...</p><p>Começam a nascer as dúvidas, será que os nossos seguidores nos vão continuar a seguir quando perceberem que estamos pobres de seguidores? A queda de seguidores pode equipara.se a uma queda na bolsa.</p><p>Mesmo tendo a noção de que 99‰ destes seguidores são fantasma. Estão lá em cima bem no alto da página, mas não dão qualquer sinal de vida... </p><p>o número de seguidores não é o que importa, dirão os analistas de redes sociais. O que interessa mesmo é o gráfico de interações, a quantidade de likes, partilhas e comentários. Isso sim, quer dizer que estão realmente connosco que gostam de nós. </p><p>E quando fazemos um post que achamos vai ter imenso impacto e acaba com 50 likes e 0 comentários? é motivo para ficar com o dia estragado. </p><p>Se, ao contrário, de repente temos 1000 likes e um monte de comentários fazemos festa!! ficamos uma semana de papo inchado a viver à custa dos que "gostam de nós". </p><p>Enfim, a interação com as redes sociais é um autentico carrossel de emoções. da euforia à depressão em 10 minutos. </p><p>Mas tenho que vos confessar, aqui entre nós, chegar aos 50.000 seguidores bate forte cá dentro 😁</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br />Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-34383563891900187272024-01-04T08:47:00.000-08:002024-01-08T09:50:01.595-08:00Abre brevemente: "A Mercearia Bio da Europa" <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYsaGGeeOsI8T9U0RzCX3BsVi_IGVmLzR_5W9U6a1f3ooE9pxy77H4bRxxR3TcesMCwXM22KGRJWd9qgty8BFxCcdvmFbOHetwfrwVhv40AolBXPSUrfPTAplDKXoKnvqkhtibddwJX0dsh2WRF8Qr8VZkK9xYbEXfOpkUzV_jciDs7S-J6Dg8Q72lhhWf/s1824/Unknown.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1824" data-original-width="1368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYsaGGeeOsI8T9U0RzCX3BsVi_IGVmLzR_5W9U6a1f3ooE9pxy77H4bRxxR3TcesMCwXM22KGRJWd9qgty8BFxCcdvmFbOHetwfrwVhv40AolBXPSUrfPTAplDKXoKnvqkhtibddwJX0dsh2WRF8Qr8VZkK9xYbEXfOpkUzV_jciDs7S-J6Dg8Q72lhhWf/s16000/Unknown.jpeg" /></a></div><br /><p></p><p><br /></p><p>"A iniciar o ano com as melhores notícias!!! </p><p>"Em 2024 Portugal vai iniciar a conversão da totalidade da área agrícola do país para modo de produção biológico. </p><p>Segundo declarações prestadas pelo Ministério da Agricultura, o plano de conversão tem por objetivo a valorização dos produtos agrícolas junto do mercado europeu. </p><p>Conscientes de que Portugal não pode competir em área com os seus congéneres do sul da Europa, concluiu-se que a melhor estratégia será apostar na qualidade, deixando a quantidade para países com grandes áreas agrícolas. </p><p>Estando cientes de que o país tem condições edafoclimáticas que permitem juntar às práticas mais amigas do ambiente, sabor excepcional, é objetivo deste Ministério criar condições para que em 5 anos Portugal possa vir a ser a Mercearia Biológica da Europa."</p><p>Se os políticos tivessem visão de futuro. Se os portugueses tivessem vontade de transformar Portugal no país da qualidade. Se as vontades se conjugassem podia ser tão fácil como fantástico."</p><p><b>Enriquecer um país é crescer em qualidade. </b></p><p><b>Sim é um sonho... que se<strike> poderia</strike> pode tornar realidade. </b></p><p><br /></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-29657721212038694802023-12-28T08:00:00.000-08:002024-01-04T09:01:59.945-08:002023, tempestade ou bonança? <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzobqHDnVc5MlQ417dF84IEbCUCjjyPi_iralf2LJA3nvLufOlQNWlrurbW7nkFjl0f71hX90Xec8J6K-fo5bbrT2ysbFc6B6dlSxxLaeTs6emS6i_r8mScykgN3oeCtefdx8qDur04ADa7oGk9GrRTn7pnVe078bZdhfxLugVxX3b-CzejfFp5JwLPCSI/s5184/Blog_SEM1.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzobqHDnVc5MlQ417dF84IEbCUCjjyPi_iralf2LJA3nvLufOlQNWlrurbW7nkFjl0f71hX90Xec8J6K-fo5bbrT2ysbFc6B6dlSxxLaeTs6emS6i_r8mScykgN3oeCtefdx8qDur04ADa7oGk9GrRTn7pnVe078bZdhfxLugVxX3b-CzejfFp5JwLPCSI/s16000/Blog_SEM1.JPG" /></a></div><br /><p></p><p>2023. quando nos habituamos à tempestade e a bonança resolve dar um ar da sua graça. </p><p>Foi, definitivamente, um ano e peras, mas sem peras. </p><p>E foi assim porque veio depois de 2020, 2021 e 2022. Depois de anos assoberbados, de muito trabalho, de muita agitação, até de alturas em que nos limitámos a andar a "correr atrás do prejuízo", </p><p>Em 2023 voltámos ao mar sereno, sem ondulação ... (se fossemos num barco)</p><p>... sabem aquela sensação de quando o voo é agitado, quando às tantas nos habituamos à agitação e de repente tudo acalma e ao contrário do que seria expectável é nessa altura que dá a sensação de que o avião vai a cair? (se fossemos num avião)</p><p>Pois é isso. 2023 foi um ano difícil pela calma que nos trouxe. Enquanto aceleramos estamos super atentos à estrada, não conseguimos nem ter tempo para olhar para a paisagem, perceber as mudanças, os pormenores que foram sendo adicionados, decidimos ao minuto e de acordo com os obstáculos que nos aparecem à frente. </p><p>Agora já não de barco nem de avião, vamos a pé, devagar ..quando temos tempo para uma caminhada contemplativa conseguimos ver tudo. o bom e o mau, o menos mau e o péssimo, o razoável e o fantástico... (vamos com os pés na terra)</p><p>Já não há desculpas: temos que resolver o que ficou para trás, temos que refletir o que não conseguimos refletir enquanto desvairávamos por aí, temos que voltar a planear, a orçamentar, a programar. </p><p>Tendo em conta que percebemos que somos muito mais pessoas de enfrentar tempestades, adaptarmo-nos à bonança é quase como perder identidade. </p><p>E por aí? quais são as vossas "viagens" preferidas? as que vos envolvem num turbilhão e vos obrigam a avançar ou as que são feitas pé ante pé, com eles bem assentes no chão? </p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-26288584252106325942023-11-30T03:12:00.000-08:002024-01-04T09:07:32.837-08:00O nosso Bolo Rainha é especial<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZeqoWgRfvj3Q_zhE1z7b1XuJoC8f8IpmUjJ52uGt7KX_ztA5TcDVfZyBypOIQbHK0Ct6ikfewi2kddK-swwgJagH9hpxX_4r4DnJsWa4-qDP6jLypaEa-yG_UrYJheVz_1MF3_pHuyZf7tUpPOPsPohE4NVUg-Vo09vc1BkHYjoQPiai6dpqg6TKTRSzq/s2696/Blog_50.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2696" data-original-width="2362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZeqoWgRfvj3Q_zhE1z7b1XuJoC8f8IpmUjJ52uGt7KX_ztA5TcDVfZyBypOIQbHK0Ct6ikfewi2kddK-swwgJagH9hpxX_4r4DnJsWa4-qDP6jLypaEa-yG_UrYJheVz_1MF3_pHuyZf7tUpPOPsPohE4NVUg-Vo09vc1BkHYjoQPiai6dpqg6TKTRSzq/s16000/Blog_50.png" /></a></div><br /></div><br /><p></p><p>O primeiro bolo rainha a sair da nossa padaria. </p><p>Sim, é só mais um produto, mas se vos contasse a história toda, desde o dia em que pensámos em fazer o primeiro doce dentro de um frasco, até, 12 anos depois, termos a nossa padaria e o primeiro Natal com Bolo Rainha!!! que caminho este!! </p><p>Gostava de ficar aqui a contar-vos uma longa e bonita história, mas hoje estou sem tempo, porque os "Bolos Rainha" da nossa vida tiram-nos tempo e causam, também, stresses e trabalhos dobrados. </p><p>Não queria deixar de vos dizer o contentes que estamos, como não queria deixar de vos dizer contar o modo como este bolo é feito. Porque é muito importante que o saibam. É importante porque, como tudo o que temos feito, é um bolo rainha que dá trabalho, que demora, que tem humores, que depende das temperaturas, é um bolo rainha a condizer com a Quinta que o viu crescer. </p><p>Aqui fica a explicação da nossa Padeira Chef, a Karina. </p><p><b>é feito com massa mãe</b>. esta característica confere-lhe uma ligeira acidez, mas mais importante que isso, uma melhor digestibilidade. </p><p><b>é fermentado natural e lentamente</b>. Um grande desafio! Nesta altura do ano, para além do arrefecimento da temperatura, regressam as receitas de bolos com ingredientes literalmente mais pesados para a massa, e fermentar nestas circunstâncias sem qualquer aditivo não é para todos. A nossa equipa da padaria arregaçou as mangas e fez. </p><p><b>é recheado com ingredientes de excelência</b>. Chegamos ao pormenor de usar nozes descascadas dias antes, uma a uma, pelas mãos do Sr. Jerónimo. Como todos sabemos o miolo de noz, ao contrário de todos os outros miolos de frutos secos, rança com muita facilidade, tem que ser descascado e utilizado no mais curto espaço de tempo possível. </p><p>Espreitem <a href="https://www.instagram.com/p/C0j8jmSI-V9/" target="_blank">aqui um pequeno video</a> e conheçam melhor o nosso Bolo Rainha {e a nossa Karina, claro :) }</p><p><br /></p><p><br /></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-80300215180261754942023-11-16T08:23:00.000-08:002023-11-16T08:23:49.135-08:00Obrigatório farinha biológica ?<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaJ33XfvsLV5PzPQrH8lUK5inoi2Ud4hVfV9_NXyRTXOQ45RIbz-wVEy6neAC85yENA_46Ffzp93NMxXq7DPMwo5KV5AT2wktF6K01nlCXWgHK9cr934V33G7fimXvfz8fydLONxVEC6HcQqgUQQrpkd6ve_I5o43gBSI3MyWGAVtS1gipdjJ5Orz6qsGW/s4032/Padaria-NL47.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4032" data-original-width="3024" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaJ33XfvsLV5PzPQrH8lUK5inoi2Ud4hVfV9_NXyRTXOQ45RIbz-wVEy6neAC85yENA_46Ffzp93NMxXq7DPMwo5KV5AT2wktF6K01nlCXWgHK9cr934V33G7fimXvfz8fydLONxVEC6HcQqgUQQrpkd6ve_I5o43gBSI3MyWGAVtS1gipdjJ5Orz6qsGW/w480-h640/Padaria-NL47.JPG" width="480" /></a></div><br /> <p></p><p>Falamos muitas vezes do processo de fabrico do nosso pão. </p><p>Que é de fermentação lenta e realmente prolonnnngada ... o que lhe confere aquela "acidezinha" própria do processo de fermentação e que faz do nosso pão um grande amigo do intestino. </p><p>Sim é verdade que, felizmente, há cada vez mais padarias a optar por este processo de fabrico em detrimento da utilização dos pózinhos de perlimpimpim que fazem crescer pão num abrir e fechar de olhos. </p><p>Mas esquecemo-nos de reforçar outro ponto, no nosso ponto de vista, mais importante do que o processo de fermentação. Estamos a falar da qualidade da matéria prima. </p><p>O facto de usarmos farinhas biológicas não é realmente uma coisa de somenos importância. </p><p>E também é verdade que ficam pelos dedos de uma mão aqueles que assim escolhem (e arriscam) produzir.</p><p>A qualidade das farinhas é crucial para a nossa saúde. </p><div>Na produção do cereal: Usar farinhas provenientes de cereais cujo processo de secagem é feito à custa de herbicidas porque são produzidos em países onde o sol, essencial no processo, não abunda, como são os maiores produtores de cereais do mundo, Ucrânia e Canadá. <br />A acrescentar a isto o facto da secagem forçada e uniforme é essencial na redução de custos e na obtenção de uma matéria prima mais barata. </div><p>Na transformação do cereal: adicionar aditivos às farinhas, farinhas às quais é retirada toda a gordura para terem mais tempo de prateleira, torna mais fácil a produção do pão, mas reduz a matéria prima a um "pó" de muito difícil digestão. </p><p>Resumindo: </p><p>Os processos são muito importantes, mas para se obter o melhor produto é OBRIGATÓRIO juntar ao melhor processo a melhor matéria prima, sob pena de ficarmos "pela rama". </p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-54188709278446639392023-11-09T08:56:00.003-08:002023-11-09T08:57:18.545-08:00Já pode encomendar os seus Cabazes de Natal! <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5ZgXpWafMz-L_znswiSyPNtWavHvkzh81nqB6DOpn9aQtmhmboKvhhMWsR6GKtFZxYSzBX_m-uCB4OdDmYDT1wUck-hQj9PJnES9qtlQg0qlFYRT0Me9k_lDHVo7aQcGMQpJU_tM0PxA3uykGIw8s7Tugz27VrNEGOCk0W0v-QXI45YlmRoMnmBNDhMeq/s3508/Capa-Catalogo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="2481" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5ZgXpWafMz-L_znswiSyPNtWavHvkzh81nqB6DOpn9aQtmhmboKvhhMWsR6GKtFZxYSzBX_m-uCB4OdDmYDT1wUck-hQj9PJnES9qtlQg0qlFYRT0Me9k_lDHVo7aQcGMQpJU_tM0PxA3uykGIw8s7Tugz27VrNEGOCk0W0v-QXI45YlmRoMnmBNDhMeq/s16000/Capa-Catalogo.png" /></a></span></div><span style="font-family: arial;"><br /><b><br /></b></span><p></p><p style="background-color: white; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><b>🎄Já pode encomendar os seus Cabazes de Natal!!</b></span><b style="font-family: arial;">🎄</b></p><p style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="text-align: left;"><i>100% biológicos - 100% nacionais - 100% úteis - 0% de desperdício.</i></span></span></p><p style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É importante lembrar que os nossos stocks não são ilimitados. Há produtos que já não podemos transformar, tais como os que têm morango ou tomate na sua composição, mas também só podemos contar com duas mãos de cada uma das nossas maravilhosas cozinheiras, e não as queremos a fazer serões.</span></p><p style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O nosso conselho é que faça </span><span style="font-family: arial;">a sua encomenda </span><span style="font-family: arial;">logo que possível, mas não precisa (nem deve) receber já. <b>N</b></span><span style="font-family: arial;"><b>o campo "observações" indique-nos a data em que devemos fazer a entrega (tendo em conta o dia da </b></span><span style="font-family: arial;"><b>semana da sua rota).</b> </span></p><div><span style="font-family: arial;"><span style="color: #740000;">É CLIENTE DE CABAZ ATIVO E QUER RECEBER OS CABAZES DE NATAL NA MESMA MORADA EM QUE RECEBE O CABAZ DE FRESCOS?<br /></span></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: #080a0a;">Já pode (e deve!) fazer a compra do mesmo modo que faz a sua encomenda de frescos! </span></span></div><div><span style="font-family: arial;"><span style="color: #080a0a;">(Nas observações indique em que data pretende que sejam entregues) <br /></span></span><br /></div><div><span style="color: #080a0a; font-family: arial;"><b><br /></b></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: #740000;">É CLIENTE DE CABAZ ATIVO MAS PRETENDE QUE OS CABAZES DE NATAL SEJAM ENTREGUES EM MORADA OU MORADAS DIFERENTES DAQUELA EM QUE RECEBE O CABAZ DE FRESCOS?<br /></span></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: #080a0a;">Vai poder usar a <b><a href="https://mercearia.quintadoarneiro.pt/">MERCEARIA</a></b></span><span style="color: #080a0a;"><b><a href="https://mercearia.quintadoarneiro.pt/"> ONLINE </a></b></span></span></div><div><span style="color: #080a0a; font-family: arial;"><br /></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: #740000;">NÃO É NOSSO CLIENTE DE CABAZ DE FRESCOS?<br /></span></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: #080a0a;">Também deve usar a </span></span><span style="color: #080a0a; font-family: arial;"> <b><a href="https://mercearia.quintadoarneiro.pt/">MERCEARIA</a></b></span><span style="color: #080a0a; font-family: arial;"><b><a href="https://mercearia.quintadoarneiro.pt/"> ONLINE </a></b></span></div><div><span style="color: #080a0a; font-family: arial;"><b><br /></b></span><span style="color: #740000; font-family: arial;">ENTREGAS<br /></span><span style="font-family: arial;">As entregas serão feitas em todo o território nacional.</span></div><div><span style="font-family: arial;"><br /></span><span style="color: #740000; font-family: arial;">LEVANTAMENTO NA QUINTA<br /></span><span style="font-family: arial;">Pode sempre optar por vir levantar a sua encomenda à Quinta, neste caso claro que poupa o custo da entrega e ganha um passeio ao campo.</span></div><div><span style="font-family: arial;"><br /></span><span style="color: #740000; font-family: arial;">ENTREGAS FORA DE ROTA<br /></span><span style="font-family: arial;">Serão feitas pelos CTT conforme será indicado ao fazer a encomenda na LOJA NOVA. </span></div><div><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b>Não deixe para amanhã o que pode encomendar hoje!</b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><u><br /></u></span></div><div><span style="font-family: arial;"><u>Clique na Imagem para fazer o download do Catálogo</u></span></div>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-5317541399703350472023-10-26T04:51:00.001-07:002023-10-26T04:51:44.256-07:00O Natal para as Empresas <p> </p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigPph3l7Y32snuqozCqKEIMEtsVeORof_fmpXkdJnKdB0PpQbk56CecpMPufthq1tbR6oB-VQREGdnWlVSvv5bVvJAdOGimmWMTc9AOQqtarjqje50SQSrGHy-T1KkodOy7shW-UZyRBCSb1TC96H6rXZ9wwQUBkvYdcXllfB3JUgEFRtnF_rx4pmRo3PN/s1350/RS_NatalQA_EspecialEmpresas_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1350" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigPph3l7Y32snuqozCqKEIMEtsVeORof_fmpXkdJnKdB0PpQbk56CecpMPufthq1tbR6oB-VQREGdnWlVSvv5bVvJAdOGimmWMTc9AOQqtarjqje50SQSrGHy-T1KkodOy7shW-UZyRBCSb1TC96H6rXZ9wwQUBkvYdcXllfB3JUgEFRtnF_rx4pmRo3PN/s16000/RS_NatalQA_EspecialEmpresas_1.jpg" /></a></div><br /><p>Este é um post dedicado aos nossos clientes empresários ou que trabalham em empresas que poderão estar interessadas nos nossos Cabazes de Natal, neste último caso ficamos muito gratos se puderem passar ao departamento certo (esperamos não estar a abusar 😊). </p><p>Temos que confessar que não gostamos nada desta ideia de falar do Natal em Outubro, mas sabemos que as empresas têm que planear com antecedência. Foi precisamente por isso que decidimos criar um Catálogo de Natal para Empresas. </p><p>- E isto, porquê? perguntam </p><p>Porque chegamos sempre tarde ao planeamento das empresas. Bem sabemos que bom, bom, teria sido conseguir ter o catálogo pronto em Junho, mas isso é pedir demais, pelo menos para já. Mas estamos realmente orgulhosos!!! conseguimos um catálogo em Outubro. </p><p>Daqui a duas semanas sai o Catálogo Geral. </p><p>Para receber o Catálogo Empresas basta enviar-nos um email para aquinta@quintadoarneiro.com </p><p>Telefone para dúvidas Cabazes de Empresas 917995010. </p><p><br /></p><p><br /></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-1770722244644477342023-10-12T07:39:00.002-07:002023-10-12T07:40:00.582-07:00"Aplaudo e subscrevo as ações dos ativistas"<div style="text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfxh0RDlsq4pMX7gYrdBP8TYatI-gS1dI1UggDILyihMA2e1Elna5atvktX1y8pSiPGtcNKxQL47rj9fYAMLuYc1YRwcn11X8DAM8n1M9RGJR3yXCzJGbtOP5OeeAJOajc2SxgznzqTRPXr8tu6Bevvfy3EaQcq6yAtzikrbHyzDr_BABTzOJQnPRZWUPO/s679/Captura%20de%20ecra%CC%83%202023-10-12,%20a%CC%80s%2015.28.55.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="388" data-original-width="679" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfxh0RDlsq4pMX7gYrdBP8TYatI-gS1dI1UggDILyihMA2e1Elna5atvktX1y8pSiPGtcNKxQL47rj9fYAMLuYc1YRwcn11X8DAM8n1M9RGJR3yXCzJGbtOP5OeeAJOajc2SxgznzqTRPXr8tu6Bevvfy3EaQcq6yAtzikrbHyzDr_BABTzOJQnPRZWUPO/s16000/Captura%20de%20ecra%CC%83%202023-10-12,%20a%CC%80s%2015.28.55.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Este texto é a transcrição de excertos de um dos episódios do podcast <a href="https://omny.fm/shows/miguel-sousa-tavares-de-viva-voz/aplaudo-e-subscrevo-as-a-es-dos-ativistas-num-pa-s">"De Viva Voz" </a>com o Miguel Sousa Tavares. <br />Aplaudo e subscrevo tudo o que diz. </div><div style="text-align: left;">Quando devíamos estar agradecidos a quem se digna sair do seu conforto para lutar por causas que dizem respeito a todos, não só não estamos agradecidos, como ainda há quem os compare a terroristas ... </div><div style="text-align: left;">A história é feita de gente que luta pelos direitos de todos. O futuro depende dos que lutam pela preservação do planeta. </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">".<i>.. eu aplaudo, subscrevo e estou inteiramente de acordo com a atividade dos ativistas... (...)</i></div><p><i>Estou inteiramente de acordo porque de facto estou farto da hipocrisia dos discursos políticos sobre o ambiente, nós temos dados científicos claros, hoje em dia, que não permitem mais a inércia a que assistimos e eu penso que é esta geração que vai pagar a fatura, esta e os filhos desta geração e portanto eu já o tenho dito várias vezes, se esta geração não se revolta ativamente ninguém vai tratar de defender o planeta. </i></p><div style="text-align: left;"><i>Aliás até parece que foi coincidência ou até parece que foi de propósito, o Papa publicou uma espécie de extensão a uma encíclica, (...) o Laudate Si de 2015 (...). nesse opúsculo o Papa fala dos ativistas ambientais e diz o seguinte: </i><br />"<b> <i>Eles preenchem o vazio da sociedade inteira, aos poderosos, ao poder atrevo -me a repetir esta pergunta, para que se quer reservar o poder de hoje, um poder que será recordado pela sua incapacidade de intervir quando era urgente e necessário fazê-lo</i>"</b> <i>ou seja, o Papa diz: os poderosos ficam muito incomodados quando os ativistas os desafiam, porque eles são o poder legal, mas que poder é este que face às ameaças climáticas que é o mais urgente, fica de braços cruzados? que legitimidade tem o poder para se sentir incomodado quando é desafiado á margem da lei, quando ele não cumpre a sua função essencial? ora, nós aprendemos todos que a resistência passiva ou a resistência ativa a um poder que atua ilegitimamente é legitima em si mesma. Neste Opúsculo, é um Opúsculo contra o negacionismo das alterações climáticas, o Papa enumera tudo aquilo que se sabe cientificamente e que como diz o evangelho, é quase um pecado que brada aos céus negar a verdade conhecida como tal e a verdade conhecida como tal das alterações climáticas não permite que se continue de braços cruzados. </i></div><div style="text-align: left;"><i> Respondendo à questão, eu não estou nem do lado dos que consideram isto um crime nem do lado dos que compreendem, eu estou do lado dos que aplaudem as atitudes dos ativistas. </i></div><p><i>(...) ... não, não há diálogo, o secretário geral da ONU, António Guterres já chamou várias vezes a atenção para estas questões, chamou em tom dramático, chamou em tom persuasivo, tentou falar com toda a gente, ninguém quer saber, ninguém o ouve, as pessoas só querem saber é da guerra, de mais armas, de mais energia... Nós vemos por exemplo em Inglaterra Rishi Sunak, adiou por cinco anos o plano para combater as alterações climáticas, em França Macron fez o mesmo com as centrais a carvão, na Alemanha a desativação das centrais nucleares ficou adiada sine die, em todo o lado se está não apenas a não cumprir o acordo de Paris, como a recuar em relação ao que tinha sido acordado. O aquecimento global de apenas um 1,5º até 2030 que era considerado essencial para conseguir manter níveis suportáveis no planeta, vai, talvez, para 2,5º por isso eu acho que tudo o que seja chamar as atenções, atitudes radicais, atitudes que de facto agitam consciências têm o meu aplauso."</i></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-56077296820685201312023-10-05T06:58:00.002-07:002024-01-04T09:09:47.059-08:00Quem reconstrói o que o homem destrói? <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4dDvzB7XB9xznTQTL7XmHpEoouBh4kYv00Ew9I_FjDfw4KJlX7KOjx1yfC6xoLkzVlesEdd7CC4rkXxmx_mogexG6g08tTAOOgWv5ts-0yOdiVrBEbcyA-kW2Lnrah0zqil5BmsMsvg_uf8znqPGpViJJ7euI4wTShQcXS2Ls08BeqSPbaxxRQpTN2qjj/s3838/NL_41_1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3838" data-original-width="3838" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4dDvzB7XB9xznTQTL7XmHpEoouBh4kYv00Ew9I_FjDfw4KJlX7KOjx1yfC6xoLkzVlesEdd7CC4rkXxmx_mogexG6g08tTAOOgWv5ts-0yOdiVrBEbcyA-kW2Lnrah0zqil5BmsMsvg_uf8znqPGpViJJ7euI4wTShQcXS2Ls08BeqSPbaxxRQpTN2qjj/s16000/NL_41_1.png" /></a></div><br /><div>Quem reconstrói o que o homem destrói?</div>
Já parámos para pensar nisso?<br />
Fazendo um pequeno exercício de reduzir o mundo ao nosso jardim, imaginemos que todos temos uma casa com jardim, não interessa se grande ou pequeno, o que interessa é que é o nosso jardim.<br />
E claro que quando imaginamos o nosso jardim, imaginamos um jardim lindo, cheio de árvores, flores, passarinhos ...<br />
Um dia chegam vizinhos novos.<br />
Logo no primeiro dia entram as crianças pelo nosso jardim dentro e começam a pisar os canteiros. Lá se vão as flores lindas (e o que custa mesmo é pensar o tempo que demoraram a crescer ...), pedimos que tenham mais cuidado, mas os vizinhos fingem-se surdos e logo no dia seguinte é vê-los a atirar lixo para dentro do nosso jardim... e nós lá vamos com muito cuidado (não queremos arranjar problemas) pedir que por favor não o façam.<br />
O lixo continua a aparecer, cada vez mais, as crianças resolveram fazer do pisar flores a atividade mais divertida, um dia chegamos a casa e metade das árvores estão no chão... porque estavam a fazer-lhes sombra...<br />
E em duas semanas um jardim de que cuidámos com tanto carinho durante tantos anos, está completamente destruído.<br />
Imaginemos que entretanto fazem uma lei que diz que os vizinhos que destroem a natureza são enviados para Marte.<br />
Finalmente, escudados pela lei, podemos expulsar os vizinhos enfiando-os num foguetão em direção a Marte.<br />
Mas ficamos a olhar para o que nos sobrou.<br />
<br />
Bastaram 2 semanas de vandalismo para deitar por terra 20 anos de dedicação ao nosso maravilhoso jardim.<br />
É bom saber que os vândalos vão a caminho de Marte, mas ficam muitas perguntas:<br />
1- quanto tempo vamos precisar para repor o que está destruído?<br />
2- ainda conseguimos encontrar as espécies que com tanto carinho preservávamos no nosso jardim?<br />
3- Há dinheiro para pagar a reconstrução?<br />
4- O que podemos fazer para evitar que volte a acontecer?<div><br /></div><div>Vale a pena extrapolar para planeta versus seres humanos? será que não tarda estamos a caminho de Marte? <br />
<br />
<br /></div>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-81930023390938255082023-09-28T08:29:00.003-07:002023-09-28T14:33:34.724-07:00O restaurante fecha, para reabrir já, já. <p> </p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMK4YIFF3Nm6cuyuOoyG46J4Ap68g5vtnPP2gBlziLYGd0XRTztjQbZFwxU2DqA1J-z5seXrQpR-v5PDVcqlYf70gWo83rpDuOcqFVI8ucu0Mv7u50UCBGuKhTGwHGJF4jinxBqE0dUC0tcRlqQRdOByPyyJfeGnVDN1IfK7JGRl1amn7umqrx9GcbZ7UQ/s1824/f29467d4-2968-42c9-946f-39ae9dcdbe51.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1824" data-original-width="1368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMK4YIFF3Nm6cuyuOoyG46J4Ap68g5vtnPP2gBlziLYGd0XRTztjQbZFwxU2DqA1J-z5seXrQpR-v5PDVcqlYf70gWo83rpDuOcqFVI8ucu0Mv7u50UCBGuKhTGwHGJF4jinxBqE0dUC0tcRlqQRdOByPyyJfeGnVDN1IfK7JGRl1amn7umqrx9GcbZ7UQ/s16000/f29467d4-2968-42c9-946f-39ae9dcdbe51.jpeg" /></a></div><br /><p><br /></p><p>Esta fotografia foi tirada no primeiro dia de trabalho da empresa da Carlota e do Tomás. </p><p>Confiava que iam fazer um bom trabalho, a realidade superou as expectativas. </p><p>Este sábado, dia 30, o restaurante fecha o ciclo da Carlota e do Tomás. </p><p>Diria que é uma pena se não soubesse o importante que é para ambos poderem aventurar-se em novos projetos. Não vão continuar no ramo, cada um deles vai descobrir novos mundos laborais. </p><p>No período em que estiveram à frente do negócio, e com a ajuda de uma equipa à altura, serviram refeições incríveis, criaram clientes super fiéis (ao ponto de recebermos ameaças de ataques cardíacos com a notícia do fecho), encheram o restaurante de clientes satisfeitos, fizeram eventos fantásticos, enfim, o tempo deles por aqui foi um êxito. </p><p>Se por um lado custa fechar no auge, por outro é bom saber que deixaram o melhor terreno para quem vem a seguir. </p><p>Desejosos de saber quem aí vem? Já não falta muito para o anunciarmos. :-) O que podemos prometer, para já, é que, o conceito, a qualidade dos ingredientes, a boa cozinha e o bom acolhimento vão continuar. </p><p>Não tarda daremos mais notícias. </p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-23569272952390843462023-09-21T09:04:00.000-07:002024-02-02T07:46:44.997-08:00Precisamos de Clientes Couve <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI3XyDNiDfNhtZR8LoRAF3elOM0yEoiGapYF1wp4YePpUpBa8sI3HCpEiOtCCYqnCJi-zhv_cabSyBkVbpdJikdYLehjoUrgMDtV10qHSucYdGLizRdDQ3UOPBhoEDq4DQ-Ibrr0eqNcT6zUlFcQbMRlsaPuvgF7Fz4Yynsx8bYRgyeYOu1vVwli7uBCBb/s1026/ClienteCouve04.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI3XyDNiDfNhtZR8LoRAF3elOM0yEoiGapYF1wp4YePpUpBa8sI3HCpEiOtCCYqnCJi-zhv_cabSyBkVbpdJikdYLehjoUrgMDtV10qHSucYdGLizRdDQ3UOPBhoEDq4DQ-Ibrr0eqNcT6zUlFcQbMRlsaPuvgF7Fz4Yynsx8bYRgyeYOu1vVwli7uBCBb/s1026/ClienteCouve04.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgKlEc36tzu94WMpVxFHE1KzTqfQtRr8jzVQpIAgzfnpzUsHOH7cxVspg4AZ_i2EVsWIHQStArI-dKyi7hA2XzyC-6ikNlSpcDwH2sbcXf0EP8X5VR90DK8C8yqNRJ0IZxt_EzIj80k1C-3y_YMS-N-A2sB_1mEeRslB7cATG_oA9V0VirXOtfNCKhKV7dc" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="1026" data-original-width="942" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgKlEc36tzu94WMpVxFHE1KzTqfQtRr8jzVQpIAgzfnpzUsHOH7cxVspg4AZ_i2EVsWIHQStArI-dKyi7hA2XzyC-6ikNlSpcDwH2sbcXf0EP8X5VR90DK8C8yqNRJ0IZxt_EzIj80k1C-3y_YMS-N-A2sB_1mEeRslB7cATG_oA9V0VirXOtfNCKhKV7dc=s16000" /></a></div><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div></div></div><p>Sabemos bem que as férias são o campo ideal para plantar esquecimentos. Sabemos bem que o regresso de férias é a altura ideal para semear clientes Couve. </p><div style="text-align: left;"><b>Precisamos de Clientes Couve. </b></div><div style="text-align: left;"><b><br /></b>Clientes Couve que foram de férias e Clientes Couve novos. <br />Baralhados? No fundo o que nós queremos é manter os nossos clientes Morango convidando-os a ficar como clientes Couve. </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Porque nesta história são as couves que ganham. </div><p>Ser cliente Couve é:</p><div style="text-align: left;">Ser persistente, determinado, preocupado, esclarecido, amigo;<br />Querer contribuir para a felicidade da nossa horta e de todos os que por cá trabalham;<br />Fazer questão de comer sazonal pelo respeito que a natureza e os seus ciclos lhe merecem. </div><p style="text-align: left;">E tenho que vos confessar que somos uma empresa feliz no que toca aos clientes que temos. Escolhe-mo-os a dedo, são tão bem escolhidos que são a principal fonte de novos clientes. </p><p>É através do "passa palavra" que nos chegam mais clientes, e isso é espectacular!! E nós fazemos questão de retribuir essa ajuda. </p><p>Não sei se todos saberão ou se lembrarão, por isso aqui vai um lembrete a negrito :-) </p><p><b>Sempre que nos indica a um amigo, e ao quarto cabaz de cada um desses amigos, recebe um cabaz oferecido por nós :-) (no valor do cabaz que subscreveu) </b></p><p>Ficamos à vossa espera!! </p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-18357745781737177702023-09-14T07:14:00.003-07:002024-01-04T09:10:43.521-08:00Esgotado <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS0eAQ6zdezaX3-Bws6T5QMOabbeTkvKoOadctq9ZKC5XKJStipBHf4cn03eMQwCKjNHs09i4bFTvy7_r9prYp9Eakh1Wp6U1jPUojJ5Qu0XFuPPb7A1zYZz9O52Jr0agQn0ypaFINzPYfR3EJvfwg2M16pTsuQkaNGyVfRGHovI830ZB51gGOZrFuqxI-/s1220/CabazesVazios.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1220" data-original-width="883" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS0eAQ6zdezaX3-Bws6T5QMOabbeTkvKoOadctq9ZKC5XKJStipBHf4cn03eMQwCKjNHs09i4bFTvy7_r9prYp9Eakh1Wp6U1jPUojJ5Qu0XFuPPb7A1zYZz9O52Jr0agQn0ypaFINzPYfR3EJvfwg2M16pTsuQkaNGyVfRGHovI830ZB51gGOZrFuqxI-/s16000/CabazesVazios.jpg" /></a></div><p><br /></p><p>Quando ansiamos/precisamos/queremos, um determinado produto e percebemos que está esgotado a primeira reação é a irritação. </p><p>Esgotado é uma palavra a evitar, sempre. Não é diferente aqui na Quinta. Não gostamos nada de vos dizer que determinado produto está esgotado (como podem imaginar). "Esgotado"cria insatisfação no cliente e falta de receitas na empresa. Não é bom para ninguém. </p><p>Mas afinal porque aparecem os "esgotados"? </p><p>1- Não conseguimos produzir "à peça". Como sabem, quando plantamos nunca sabemos que quantidades vamos precisar daí a 2,3 ou 4 meses. </p><p>2- Não conseguimos armazenar por mais do que uma semana 90‰ dos produtos que produzimos. Tirando a batata (incluindo a doce), a cebola e a abóbora, tudo o resto é de vida curta. </p><p>3- Ao olhar para uma parcela com um determinado produto, nem sempre á fácil conseguir prever o que vai dar na próxima semana. Por vezes achamos que há mais, outras menos, do que há na realidade. Por vezes esgotam cedo, outras sobram no fim da semana. </p><p>4- Muitas vezes estamos em fim de culturas, como está a acontecer agora com o morango, o tomate e por aí fora... com pouca quantidade no campo, temos que limitar a oferta. </p><p>5- Acontece termos fornecedores/produtores com produtos especiais, mas que produzem poucas quantidades, preferimos oferecer algumas do que nenhumas. </p><p>6- Devido aos métodos que utilizamos a nossa padaria não consegue fazer mais do que x quantidade do mesmo pão, bolo, etc...</p><p>7- Também da cozinha há alturas em que não sai a quantidade que queríamos, mas o que conseguimos fazer do modo como fazemos. </p><p>Enfim, as razões são muitas, mas acreditem que fazemos tudo para que aconteça o menor número de vezes possível. </p><p>E não queremos deixar de vos lembrar que quem encomenda primeiro mais probabilidades tem de não encontrar "esgotados". :)</p><div><br /></div><p><br /></p><p><br /></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-36505029183742591372023-09-07T03:40:00.005-07:002024-01-04T09:11:02.685-08:00Telhados de Vidro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnVP8gSK8rA5HHy7pY8TfQaTKk8ueseof9uW8Ce-keEp4Wqk-5SR0-IuEJUiLmCJ-gBjLdD4ldmbabQJVVw5TQUn6QQjl2U3LwEMna10bAp--vibPVvIRyc8TLx1ZCXGf4MLexAkfnRdVXAk0f5hdoQRY4eh_SG-qOm63aQWqe2NxhWuq-RUUjyeV6Xzer/s3652/josh-shaw-xj2ho18M2bA-unsplash.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2739" data-original-width="3652" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnVP8gSK8rA5HHy7pY8TfQaTKk8ueseof9uW8Ce-keEp4Wqk-5SR0-IuEJUiLmCJ-gBjLdD4ldmbabQJVVw5TQUn6QQjl2U3LwEMna10bAp--vibPVvIRyc8TLx1ZCXGf4MLexAkfnRdVXAk0f5hdoQRY4eh_SG-qOm63aQWqe2NxhWuq-RUUjyeV6Xzer/s16000/josh-shaw-xj2ho18M2bA-unsplash.jpg" /></a></div><br /><p><br /></p><p>A Quinta do Arneiro não tem telhados de vidro. </p><p>Descobri, neste preciso momento, que não é fácil escrever esta frase. Se me perguntarem digo sem hesitar que não, não tem telhados de vidro, mas passar para o papel é outra história.</p><p>Quando é ponto de honra cumprir é muito difícil perceber quando o incumprimento não é penalizado. </p><p>Quando sabemos que a certificação é a arma do consumidor, não podemos aceitar que haja quem diga que "faz biológico", mas que não precisa de certificado e haja quem, como consumidor, alinhe nesta "desculpa". (Convém frisar que a certificação não é cara, pode sim ser excessivamente burocrática.) </p><p>Quando fazemos questão de facturar absolutamente tudo o que vendemos, não conseguimos concorrer com quem fatura metade. </p><p>Quando há meio mundo a receber horas extraordinárias ou trabalhos em part-time "por fora", torna-se quase impossível contratar cumprindo a lei. </p><p>Quando há tantos a serem explorados "em prol" de preços baixos, é difícil concorrer mantendo trabalho e preços justos. </p><p>Só é possível fazer o que fazemos, como fazemos, com clientes que percebem tudo isto.</p><p>E são esses que voltam ano após ano. Vão de férias mas voltam. E nós a torcermos para não os perdermos, porque se não forem eles, os que percebem e valorizam, o que seria de nós?</p><p>Telhados de vidro definitivamente não temos, talvez alguma telha... e se a tivermos fui eu, com certeza, que a "comprei". Temos, até, uma certa obsessão por telhados bem construídos. </p><p>Muito obrigada por nos ajudarem a manter estes telhados bem feitos, de telhas fortes. </p><p>(Tenho a sensação de que me repito muito neste tema, mas é mesmo uma enorme alegria ter a compensação em forma de regresso.) </p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-24239453861305199642023-08-31T07:21:00.005-07:002024-01-04T09:11:19.703-08:00Animais, sim ou não?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVax2kQH3B_w06T0rrGjt0ZLVdXf_jTPFLutiPXdpGtgau3B8mLYCYc1rW2FDpDySxfHBQku4YuWqQIyRQfFUCe9TVFwu0U7cXJTpN6mosEGHB1wq6bgZ5H9uNpABoEBiXlnNTesN87BKDvImkmlG80T4hfJqtWU9AVBZNIzKrOAaApLXN0r2qa56MlTpX/s1480/Ovelhas.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1480" data-original-width="1480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVax2kQH3B_w06T0rrGjt0ZLVdXf_jTPFLutiPXdpGtgau3B8mLYCYc1rW2FDpDySxfHBQku4YuWqQIyRQfFUCe9TVFwu0U7cXJTpN6mosEGHB1wq6bgZ5H9uNpABoEBiXlnNTesN87BKDvImkmlG80T4hfJqtWU9AVBZNIzKrOAaApLXN0r2qa56MlTpX/s16000/Ovelhas.jpeg" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p>Animais na agricultura, sim ou não? </p><div style="text-align: left;">Há uns dois anos fui ao podcast da Vera Kolodzig "Kólogica" (se quiser ouvir clique <a href="https://open.spotify.com/episode/0L5hIEyAVWA9LQB8Gwh4O9?si=oaw3t-ZrQqK4N9LKUvIRKg">AQUI</a> ). <br />Na altura, e sendo ela vegan, perguntou-me qual era a minha opinião sobre a produção animal e a atividade agrícola. </div><p style="text-align: left;">Disse-lhe o que achava. Continuo a achar o mesmo. </p><p>Lembrei-me de vos falar deste tema ao olhar pela janela do nosso novo escritório e ter à minha frente um rebanho de ovelhas a pastar nas nossas terras. Um privilégio duplo. </p><p>São do Sr. Jorge, pastor dedicado, que trabalha de sol a sol para manter um rebanho de ovelhas que pastoreia diariamente. É a sua profissão, tem as suas ovelhas bem tratadas, pouco ganha com o leite que vende para queijo, mas tem paixão pelo que faz. Bem sei que ele prolonga o ciclo de produção de leite dos animais para "uso próprio", mas eu não duvido que se pudéssemos perguntar a estas ovelhas se preferiam não ter nascido ou serem criadas pelo Sr. Jorge, elas escolheriam a vida e a vida que o Sr. Jorge lhes proporciona. </p><p>É a história do Sr. Jorge e eu admiro estas histórias. </p><p>Como agricultora sei bem a falta que os animais fazem num processo de agricultura sustentável. São eles que produzem o estrume, principal alimento para o solo. </p><div style="text-align: left;">No fundo o homem começou a trabalhar a terra ao mesmo tempo que foi domesticando certos animais. <br />Os animais domésticos como determinámos chamar-lhes, eram mesmo isso, partilhavam casa com os homens. Dormiam em espaços comuns, eram alimentados e cuidados até ao dia em que eram mortos para servir de alimento aos que até ali cuidaram deles. </div><p style="text-align: left;">Mas havia, e continua a haver, uma grande diferença. Uma coisa é criar, outra produzir. </p><p>Os animais eram criados e depois consumidos, é certo, mas, na minha opinião, num processo bastante digno. Faziam parte dos dias de festa. A mim faz-me todo o sentido. </p><p>O problema começou quando deixaram de se criar animais para se produzir. </p><p>Não vou entrar por aí , porque daria "pano para mangas". </p><p>O que vos queria dizer é que criar animais é, não só trabalhoso, como exige muita dedicação e cuidado.</p><p>Como é obvio o Sr. Jorge nunca poderia ter este rebanho de ovelhas se não pudesse retirar rendimento e nós não iamos ter a sua ajuda para fertilizar o solo. </p><p>A agricultura como prática não seria a mesma coisa se não houvesse animais na história. </p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-41798192269394206172023-08-17T08:40:00.002-07:002023-08-17T08:51:03.230-07:00O Papel Higiénico<p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBBsXvv64v9wjhDNRoKjuZvWnA1pwkJTi3YTIZQY26eG1i7TUn--xDsTKcLiAFsIeBtFuL8b1YD_WWC_FbVBPOBLNg37VPbPrC6dyWvpO-5bQ-XeH6fKXeFp4X6EKnRoqKN7cw1lvnetJsitk1jzKNIDRSnSRQPqTPl7orjMx0HI3IGsQHp7ZFpxvMLm3A/s1626/papel-higienico-supermercado.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1626" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBBsXvv64v9wjhDNRoKjuZvWnA1pwkJTi3YTIZQY26eG1i7TUn--xDsTKcLiAFsIeBtFuL8b1YD_WWC_FbVBPOBLNg37VPbPrC6dyWvpO-5bQ-XeH6fKXeFp4X6EKnRoqKN7cw1lvnetJsitk1jzKNIDRSnSRQPqTPl7orjMx0HI3IGsQHp7ZFpxvMLm3A/s16000/papel-higienico-supermercado.jpeg" /></a></div><br /><p><br /></p><p>Diga-me que papel higiénico compra, dir-lhe-ei que espécie de consumidor é. </p><p>Já alguma vez parou para olhar com olhos de ver para o papel higiénico nas prateleiras do supermercado ? </p><p>Se há produto em que é fácil perceber a diferença de qualidade em função do preço é no papel higiénico. Eu gosto de pensar que sou perita em papel higiénico. Demoro sempre muito mais do que seria expectável a olhar para as prateleiras e a decidir qual escolher, detesto ser enganada e acho sempre que no papel higiénico há um qualquer ser animado atrás de cada embalagem a rir-se à socapa quando pegamos na embalagem errada.</p><p>Começo logo por pôr de lado qualquer marca branca, são sempre rolos leves e de papel fino, por isso baratos, precisamos de "engessar" uma mão em papel para que cumpra a missão. Gastam-se num ápice. Depois começo a tentar perceber quanto pesam as embalagens. As mais pesadas seriam as melhores, mas nem tanto, também é preciso perceber a espessura do papel. Nem sempre as folhas mais grossas são as mais pesadas. Eu prefiro as mais grossas. Muitas das vezes duas simples folhinhas servem perfeitamente a função. Depois há dois plus, um que tem a ver com o branqueamento (papel reciclado ou não branqueado é sempre muito melhor para o ambiente), outro que se pode dizer que é um luxo e tem a ver com a maciez, mas claro que é sempre agradável. </p><p>Conclusão: tenha atenção aos seres que se escondem nas prateleiras!! normalmente assediam com preços baixos, promoções, paga 3 leva 4. Não se deixe enganar. Pare, pense e decida. </p><p>Fazer uma boa compra de papel higiénico não é para todos. Preço baixo não é sinónimo de poupança. </p><p>Também não são bom sinal prateleiras de supermercados cheias de papel higiénico de marca branca, significa que vem aí escuridão. No dia em que não houver escolha em função da marca, vamos todos limpar o rabinho aos dedos ... :-) </p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-21024112602655479442023-08-03T10:53:00.007-07:002023-08-04T04:42:06.833-07:00Uma gargalhada "à séria"! <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTKTKCau-e0XWZtLmjJWLeKCLT-tWduGyUvwPvJ6wvAppXL6BRWRr9wmfECBMG6Y21TnbhhJjKgxtyXxaGrJ2aBDYFIuH-VjIlDVBqJmPQqugforPrxe_6r14zn_LRaBNwCRcMWUNE4hbW5ovkJqEfyoicXtUEvHMq1InqrGTDV7cEx2JR3GvbINPX58ht/s486/WhatsApp%20Image%202023-08-03%20at%2016.15.54.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="486" height="553" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTKTKCau-e0XWZtLmjJWLeKCLT-tWduGyUvwPvJ6wvAppXL6BRWRr9wmfECBMG6Y21TnbhhJjKgxtyXxaGrJ2aBDYFIuH-VjIlDVBqJmPQqugforPrxe_6r14zn_LRaBNwCRcMWUNE4hbW5ovkJqEfyoicXtUEvHMq1InqrGTDV7cEx2JR3GvbINPX58ht/w640-h553/WhatsApp%20Image%202023-08-03%20at%2016.15.54.jpeg" width="640" /></a></div><p><br /></p><p>Esta fotografia é incrível. Todos conhecemos o nosso Presidente para saber o quão intensivo, abusivamente desproporcionado nas demonstrações e "emplastro" pode ser. </p><p>Mas desta vez ganhou, seja o que for que tenha dito, originou uma gargalhada que dá gosto. </p><p>Uma gargalhada que é o símbolo mais do que perfeito destas Jornadas. </p><p>Ainda bem que fui a Lisboa hoje. </p><p>Se não tivesse lá estado provavelmente não tinha entendido metade. Quando digo lá, foi mesmo e só nas ruas de Lisboa, que não fui a nenhum dos eventos. Entrei e saí, mas deu para sentir a maravilhosa energia que abraçava a cidade. </p><p>Estavam ali todos os povos, todas as culturas, todas as religiões. Sentiam-se ali todos os povos do mundo. O respeito pelas diferenças, a boa, a incrível, convivência entre todos. </p><p>Afinal estavam lá TODOS. Os TODOS de que ouvi o Papa Francisco falar quando cheguei a casa. </p><p>Um exuberante grupo de espanhóis de braços no ar a acenar a um super contido grupo de coreanos que apenas levantaram a mãozinha e sorriram, fizeram-me dar uma gargalhada. Grupos sem fim, muitas bandeiras que não reconheci. Iam todos a caminho de um ponto de reunião, eram, realmente, muitos milhares. O Parque Eduardo VII foi hoje o palco da Cerimónia de Acolhimento. </p><p>Fiquei a pensar cá para mim, quem saiu de Lisboa "com medo da multidão" (diga-se que deve ter sido a população quase toda) perdeu este sentir único que andava pelo ar. E eu que estive mesmo para não ir, com medo... também... </p><p>Não sei se financeiramente vai haver "haver", mas o que senti é que a riqueza humana e a energia que vai ficar em Lisboa, ultrapassa em milhões os euros que se vão ou não ganhar. </p><p>Felizmente há muitas coisas que não se medem em euros e são dessas que nos vamos lembrar toda a vida. </p><p><br /></p><p><br /></p>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4872645083529521458.post-10500045071357736702023-07-20T09:08:00.002-07:002023-07-20T09:08:53.418-07:00Não fazemos descontos. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijS5gTNmEs-ejapDrqLaBh8nnMMfApYyevokmMw9TIayFWipKFt9z1FlsG642i9wEBlH2PEJ3e-v1ocMyO-gk0c-ePt6ixbNF3nTQZBBZJfT_Na-3VZ6_hlLWGWXiVv8__vcjLnvx9z6h7I_eC1LogVyJQif_3311ZjA7mNzsSIZ29yROdcXaZ8VEu8lOp/s5272/NL_SEM30_2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3515" data-original-width="5272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijS5gTNmEs-ejapDrqLaBh8nnMMfApYyevokmMw9TIayFWipKFt9z1FlsG642i9wEBlH2PEJ3e-v1ocMyO-gk0c-ePt6ixbNF3nTQZBBZJfT_Na-3VZ6_hlLWGWXiVv8__vcjLnvx9z6h7I_eC1LogVyJQif_3311ZjA7mNzsSIZ29yROdcXaZ8VEu8lOp/s16000/NL_SEM30_2.png" /></a></div><br /><p><br /></p><p>Quando decidimos agir de forma diferente, corremos riscos, mas ganhamos relações duradouras, respeito e consistência. </p><p>O desconto é como o preço baixo. Quando há desconto, há sempre alguém a perder. </p><div style="text-align: left;">O desconto, que durante anos e anos foi usado pontualmente, como forma de escoar restos de stock ou produtos com defeito, é hoje uma forma de venda. Esta forma de consumir tem sido levada ao extremo pela grande distribuição. Já faltou muito mais para as prateleiras das grandes superfícies só venderem o que tem desconto ou promoção. <br />Todos sabemos que não lhes custa nada. Os descontos publicitados como sendo uma oferta que fazem aos clientes, são na verdade suportados na sua totalidade pelo fornecedor. </div><p style="text-align: left;">Não trabalhamos assim. O preço justo não tem desconto. É o preço justo que nos permite fazer o que fazemos como fazemos. </p><p>Bem sabemos que este ano não está a ser fácil para ninguém. </p><p>Precisamos de clientes como de pão para a boca (tinha que haver pão...😊 ou não fosse o tema de conversa da semana) </p><p>Mas também precisamos de: </p><p><b>Cumprir com as nossas obrigações para com os nossos trabalhadores:</b></p><p>Têm todos contratos de trabalho com a empresa (não trabalhamos com empresas de trabalho temporário); 80% dos nossos trabalhadores estão efectivos; os nossos trabalhadores estrangeiros têm casa digna; sempre que nos é possível compensamos a dedicação; </p><p><b>Cumprir com as nossas obrigações para com os nossos fornecedores: </b></p><p>Não "esprememos" preços, sabemos bem o que custa ser produtor e manter pequenas empresas. Vivemos com a preocupação de pagar bem e cedo. Orgulhamo-nos de escolher pagar 2€ por um produto nacional em vez de 1€ pelo mesmo produto importado. </p><p><b>Cumprir com as nossa obrigações para com os nossos clientes: </b></p><p>oferecendo o melhor produto, produzido do modo mais saudável e sustentável; oferecendo o melhor serviço e toda a nossa dedicação; oferecendo portões abertos 365 dias por ano para que nos possam "fiscalizar" in loco; oferecendo a nossa gratidão em todos os nossos atos; optar por não vender aquilo em que não acreditamos mesmo que saibamos a falta que faz nos cabazes. </p><p><b>Cumprir as nossas obrigações para com o Planeta </b></p><p>Nunca esquecendo o incrível que é termos a possibilidade de viver e usar este Planeta; Investir conscientes de que os beneficiários dos investimentos são os que vêm depois de nós; deixar o equivalente ao que retiramos. </p><p><b>Cumprir as nossas obrigações para com o Estado </b></p><div style="text-align: left;">Sendo que com este último só por obrigação e sem qualquer vontade. Sabemos que temos que contribuir para o bem comum, mas custa pagar impostos tão altos e ao mesmo tempo ver tanto esbanjamento e tanta ineficácia no setor publico. Quando precisamos de celeridade temos espera; quando queremos investir e criar postos de trabalho temos entraves, quando queremos fazer tudo como "manda a lei" vemos o Estado a prevaricar. Não temos dúvida de que daríamos muito melhor uso ao valor que pagamos em impostos. <br />esqueçam esta ultima parte, é mesmo e só um desabafo... </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div>Luisa Almeidahttp://www.blogger.com/profile/15042834036751355444noreply@blogger.com0