de 34º a 16º em 4 dias



2 de Junho 34º
6 de Junho 16º
E é assim que estamos.
Todos sabemos, a maior parte prefere "não pensar nisso".
Todos vamos sofrer as consequências, a maior parte prefere "não pensar nisso"
Entristece-me tanto ver pessoas à minha volta, de quem gosto muito, que pertencem aos que preferem "não pensar nisso".
É verdade que quem está no campo, quem vive do campo, é quem mais atento está, é quem mais sente as consequências das alterações climáticas.
Há 4 dias derretíamos com calor, hoje estamos todos encasacados. Mas com casacos e biquinis lá nos vamos ajustando...
Mas é ao olhar para as nossas plantinhas que ficamos até com pena. Como vão elas conseguir suportar estas alterações bruscas?
Um morangueiro que há 8 dias estava pronto para oferecer os morangos mais doces e saborosos do mundo, em 2 dias leva com um escaldão em cima, 2 dias depois uma chuvada tremenda e hoje está a tremer de frio. Sem qualquer hipótese de se abrigar seja do calor, seja do frio, a probabilidade de começar a desistir é enorme.
As nossas, como todas as plantas do mundo, apesar de super resistentes, não têm no seu ADN suporte para tanta loucura do homem.
Será que não está na altura de passarmos TODOS a pensar nisso?
Será que é preciso levarmos com a moca na cabeça para percebermos que não nos vamos conseguir levantar?



1 comentário:

  1. é isso mesmo Manuela, as pessoas não se interessam pelo que vem da horta, mas apenas com a praia ou a falta dela; que também está como está.

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