Esta semana, o turbilhão que o nosso desabafo gerou nas redes levou-nos a refletir sobre excesso e escassez.
De repente e contra qualquer previsão ficamos "atolados" em excesso de clientes e temos que nos ajustar às circunstâncias.
Muito certo o velho ditado "não há fome que não dê em fartura"
Claro que tivemos que nos ajustar para não perder "o comboio" da abundância que está a passar por aqui. São estas oportunidades de excessos (neste caso de clientes) que só servem se as soubermos aproveitar. Quando a abundância vem mas não estamos atentos ou disponíveis, passa e vai à vidinha dela.
Se a escassez é sempre terrível? não, não é. É da escassez que nascem as maiores ideias, é a escassez que nos faz lutar, é na escassez que saímos para conquistar, é a escassez que nos obriga a sair da nossa bolha.
Se o excesso é sempre fantástico? não, não é. O excesso pode engolir-nos, o excesso não nos deixa ver para fora de nós, o excesso se não o usarmos para gerar abundância, entope-nos as vias respiratórias.
Foi a escassez de valorização do nosso trabalho que nos fez mudar o rumo há 15 anos atrás. Foi a escassez de conhecimento que nos fez querer aprender. Foi a escassez de braços para trabalhar que nos fez criar tantos postos de trabalho. Foi a escassez de clientes no Verão que nos fez pensar que precisávamos de uma cozinha de produção.
O que custa na escassez é quando não temos qualquer meio ao nosso alcance para sair dela. O que custa é saber de todos os que habitam este planeta em zonas de profunda escassez, tanta que não se consegue transformar em mais nada que não seja mais escassez.
Felizmente vivemos de um lado do mundo em que a história tem compensado os que lutam por alguma abundância.
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