Isto é um filme mas a cena repete-se sempre que chove.
A falta que a chuva nos faz é igual à complicação que causa às nossas vidas.
Estranho não é?
Sem água não há produção. Com água a mais também não.
Precisamos de chuva, queremos muito que chova, mas queríamos que viesse bem distribuidinha, que fosse regando, enchendo as charcas, assentando o pó, tudo com peso e medida, de preferência durante a noite, em formato chuveiro.
Mas a realidade é outra, quando chega vem às catadupas, ele é água a escorrer por todo o lado, lama que nos faz enterrar até aos tornozelos e escorregar tal qual a melhor pista de ski. Não nos deixa trabalhar a terra, transforma num suplicio qualquer apanho.
E depois há isto da chuva ser coisa de Inverno.
Nós que temos a preocupação de fazer na época o que é de época merecíamos chuva na época, não lhe parece S. Pedro?
Chega a Março altura em que devíamos estar a preparar as terras para as culturas de Primavera/Verão e não para de chover.
É recorrente nos últimos anos e complica-nos tanto a vida!
Ui... Vida dura esta do campo!!
Não há chapéu de chuva que nos valha nem gabardine que nos caiba.
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