Onde está a origem...?
É quase como "Onde está o Wally?"
A redução da letra, quase a tamanho microscópico, nas placas que indicam as origens dos produtos nos supermercados é um ótimo sinal. Quer dizer que os consumidores estão cada vez mais atentos e os supermercados a sentir necessidade de "esconder" as importações.
Porque é um assunto que me interessa especialmente, quando entro num espaço de venda de frutas e legumes, seja ele físico ou virtual, costumo olhar para as origens. A verdade é que está cada vez mais difícil conseguir ver (sem lupa) a "nacionalidade" dos produtos.
Já para não falar de tantas lojas ou sites onde, "por ignorância" ou "esquecimento" nada é dito, como se não fosse obrigatório.
A verdade é que, mais uma vez, quem faz tudo segundo as regras e acha importante manter os clientes informados usando letras legíveis, acaba por perder face à concorrência.
Ao deixar bem explicito que, por exemplo, a romã desta semana é espanhola, acabamos por criar alguma retração ou dúvidas nos clientes.
"- mas afinal porque é que estão a vender romã espanhola? não há portuguesa?
A resposta a esta pergunta, no que a nós diz respeito, é sempre não porque se houvesse era essa que teríamos.
Só oferecemos produtos importados em três circunstâncias:
Ou porque são essenciais e em determinados períodos não há produção nacional, tais como batata, cebola, cenoura.
Ou porque há muita escassez de fruta e temos que complementar com alguma vinda de fora.
Ou porque são produtos que não se produzem em Portugal.
Mas por muitas voltas que demos ao mundo das nossas regras não abdicamos.
Primeiro local, depois nacional por fim importado, sempre biológico, claro!
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