Depois da festa


Já estamos no depois da festa, de volta, não posso dizer à rotina porque por aqui nunca há rotinas, não posso dizer ao trabalho porque este foi um fim‑de‑semana de trabalho árduo... Mas de volta ao nosso dia a dia, em que cada dia podiam ser dois ou três.

E por isso tenho que começar por agradecer a esta maravilhosa equipa que se desfez para podermos dar  o nosso melhor. No fim do dia estávamos "esbodegados", mas felizes. Foram dois dias de trabalho intenso depois de uma semana intensa e com outra igualmente intensa pela frente.

E já ao fim do dia de domingo, depois da festa desmontada, juntámo-nos com um copo de vinho na mão e um maravilhoso tiramisu que as miúdas italianas tiveram a simpatia de trazer. Claro que a conversa só podia ser o balanço do dia.

"Foi muito bom. Correu muito bem,.Estava toda a gente bem disposta. Nunca tinha estado tanto calor num Dia Aberto. Faltaram sombras, para o ano não podem faltar...". Mas o que é incrível é que no fim do dia, depois de toda a gente (e quanta gente!!) se ir embora, olhamos em redor e não há nada estragado, não há um papel no chão, não há  plantas pisadas. Depois de arrumadas mesas e demais objetos, olhamos em redor e é como se nada se tivesse passado.

É realmente incrível, mas acontece em todos os Dias Abertos aqui na Quinta.
Pode parecer despropositado ser este o ponto que ressalta de um dia tão cheio. Mas esta preocupação em se deixar tudo como se encontrou mostra-nos, de algum modo, o quanto quem cá esteve considera e se preocupa com este lugar como se fosse seu. E isso é o mais importante.

Porque é "como se fosse seu" que nós queremos que todos se sintam em casa aqui.
No domingo falei um bocadinho sobre isso e, de repente, surgiu-me uma ideia... Vamos criar uma espécie de... para que todos possam ter aqui um bocadinho de si. Só falta o nome para essa espécie de...

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