A semana passada assinámos o compromisso Lixo Zero.
Esta mania de nos "metermos em trabalhos" já se tornou um hábito :-).
Quando produzir em modo biológico deixou de ser um desafio para estar integrado no nosso dia a dia, resolvemos que era tempo de dar mais um passo no caminho da sustentabilidade.
Sim, porque o modo de produção biológico só faz sentido, em nosso entender, se fizer parte de um compromisso mais geral, o de um caminho para um mundo verdadeiramente mais sustentável.
Lixo zero, não é deixar de fazer "lixo", é garantir que os resíduos que geramos são tratados e transformados em algo com valor. Não valor monetário obrigatório mas valor em termos de utilização.
E o compromisso "obriga-nos" a, no prazo de um ano, através da redução, reutilização, re-design de produtos, reciclagem e compostagem reduzir-mos em 90‰ a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários.
Para isso vamos ter que:
- Dar um segundo uso à maior parte dos resíduos que geramos.
- Tentar receber a menor quantidade de resíduos possível.
E este compromisso fez-nos descobrir que não sabemos nada do assunto e que Lixo Zero é um mega desafio.
É engraçado como quando decidimos aprofundar os assuntos percebemos que o conhecimento que pensávamos ter é afinal quase nenhum.
Aprender a tratar os residuos. O que pode ser reutilizado, o que pode ser reciclado, o que pode ser compostado...como devemos acondicionar os nossos resíduos.
É que realmente, o fato de tratarmos o Lixo como Lixo, faz-nos pensar que pôr o lixo no caixote é fazê-lo desaparecer. Mas não é de todo assim.
Se pensarmos de um ponto de vista económico, os valores que se gastam para "tratar" o lixo são, acho que concordarão, os valores mais mal gastos.
Quantias que podiam ser gastas para proporcionar à sociedade mais bem estar e evolução são gastas a "tratar lixo".
Claro que do ponto de vista ambiental é muito mais escandaloso o que acontece. Sabermos que os países ricos pagam aos países pobres para "recolherem" os milhões de toneladas de lixo que as sociedades mais "evoluídas" fazem. Ou seja países onde se vive numa pobreza estrema são inundados com o lixo de quem vive de barriga cheia .... nem dá para classificar.
E depois, e sempre no fim da linha é isso que mais conta, cada objeto que vai para o lixo é um recurso natural que termina o seu tempo de vida, e recursos naturais, como já todos descobrimos, não são infinitos.
Por tudo isto, temos um convite:
Junte-se a nós e ao movimento Zero Waste/ Lixo Zero
Sem comentários
Enviar um comentário