Falamos muitas vezes do processo de fabrico do nosso pão.
Que é de fermentação lenta e realmente prolonnnngada ... o que lhe confere aquela "acidezinha" própria do processo de fermentação e que faz do nosso pão um grande amigo do intestino.
Sim é verdade que, felizmente, há cada vez mais padarias a optar por este processo de fabrico em detrimento da utilização dos pózinhos de perlimpimpim que fazem crescer pão num abrir e fechar de olhos.
Mas esquecemo-nos de reforçar outro ponto, no nosso ponto de vista, mais importante do que o processo de fermentação. Estamos a falar da qualidade da matéria prima.
O facto de usarmos farinhas biológicas não é realmente uma coisa de somenos importância.
E também é verdade que ficam pelos dedos de uma mão aqueles que assim escolhem (e arriscam) produzir.
A qualidade das farinhas é crucial para a nossa saúde.
A acrescentar a isto o facto da secagem forçada e uniforme é essencial na redução de custos e na obtenção de uma matéria prima mais barata.
Na transformação do cereal: adicionar aditivos às farinhas, farinhas às quais é retirada toda a gordura para terem mais tempo de prateleira, torna mais fácil a produção do pão, mas reduz a matéria prima a um "pó" de muito difícil digestão.
Resumindo:
Os processos são muito importantes, mas para se obter o melhor produto é OBRIGATÓRIO juntar ao melhor processo a melhor matéria prima, sob pena de ficarmos "pela rama".
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