Aplaudo e subscrevo tudo o que diz.
Estou inteiramente de acordo porque de facto estou farto da hipocrisia dos discursos políticos sobre o ambiente, nós temos dados científicos claros, hoje em dia, que não permitem mais a inércia a que assistimos e eu penso que é esta geração que vai pagar a fatura, esta e os filhos desta geração e portanto eu já o tenho dito várias vezes, se esta geração não se revolta ativamente ninguém vai tratar de defender o planeta.
" Eles preenchem o vazio da sociedade inteira, aos poderosos, ao poder atrevo -me a repetir esta pergunta, para que se quer reservar o poder de hoje, um poder que será recordado pela sua incapacidade de intervir quando era urgente e necessário fazê-lo" ou seja, o Papa diz: os poderosos ficam muito incomodados quando os ativistas os desafiam, porque eles são o poder legal, mas que poder é este que face às ameaças climáticas que é o mais urgente, fica de braços cruzados? que legitimidade tem o poder para se sentir incomodado quando é desafiado á margem da lei, quando ele não cumpre a sua função essencial? ora, nós aprendemos todos que a resistência passiva ou a resistência ativa a um poder que atua ilegitimamente é legitima em si mesma. Neste Opúsculo, é um Opúsculo contra o negacionismo das alterações climáticas, o Papa enumera tudo aquilo que se sabe cientificamente e que como diz o evangelho, é quase um pecado que brada aos céus negar a verdade conhecida como tal e a verdade conhecida como tal das alterações climáticas não permite que se continue de braços cruzados.
(...) ... não, não há diálogo, o secretário geral da ONU, António Guterres já chamou várias vezes a atenção para estas questões, chamou em tom dramático, chamou em tom persuasivo, tentou falar com toda a gente, ninguém quer saber, ninguém o ouve, as pessoas só querem saber é da guerra, de mais armas, de mais energia... Nós vemos por exemplo em Inglaterra Rishi Sunak, adiou por cinco anos o plano para combater as alterações climáticas, em França Macron fez o mesmo com as centrais a carvão, na Alemanha a desativação das centrais nucleares ficou adiada sine die, em todo o lado se está não apenas a não cumprir o acordo de Paris, como a recuar em relação ao que tinha sido acordado. O aquecimento global de apenas um 1,5º até 2030 que era considerado essencial para conseguir manter níveis suportáveis no planeta, vai, talvez, para 2,5º por isso eu acho que tudo o que seja chamar as atenções, atitudes radicais, atitudes que de facto agitam consciências têm o meu aplauso."
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