Ainda as Broas



Uma história de broas, da Cristina (Ferreira) e da Belinha (a quem me custa chamar Isabel Silva).
A história que tenho para vos contar tem a ver com as duas e com broas. Com as melhores broas do mundo, sem dúvida!! gulosas, viciantes, quando comemos uma, comemos sempre duas ou três. (fora as outras que não dizemos ...)
Uma verdadeira perdição.
E foi o que achou a Cristina quando as provou. Tanto, que nos pediu de imediato que partilhássemos a receita com "o mundo"no Programa de 3ª feira, o que fizemos com muito prazer.
Sei que tal como nós, tem consciência que têm muito açúcar, o que não permite que as possamos comer até fartar. Sim é verdade, o açúcar que levam impede que as possamos considerar um alimento saudável.
Não fosse o dito, neste caso menos mal porque é biológico, e seriam o top das broas de todo o mundo.
Não fossemos nós sensíveis a estes pequenos prazeres pecaminosos e acredito que teríamos a vida mais facilitada e a saúde agradecida.
Acredito que há conta, peso e medida certos para pecar sem culpa, o problema está no tamanho da tentação e na nossa fraca vontade.
Mas a verdade é que a maioria de nós não consegue resistir.
Depois há os outros, os que decidem que não vão cair em tentação. E conseguem. São muito poucos e merecem a minha admiração.
É o caso da Belinha, é incrível no foco que dá à sua alimentação. Não perdoa, não se deixa tentar, não escorrega. Também recebeu as broas mas nem as provou. E disse-me que não conseguia.
Gosto tanto desta sinceridade que mesmo e apesar de não ser simpática a crítica, mas porque é verdadeira, achei que era para partilhar.
Dizia-me, na troca de mensagens depois da frase "lapidar" quanto ao cabaz de Natal:
"- Sabes porque sou assim? porque experimento todos os dias o imenso bem estar por estar deste lado, acho que se toda a gente experimentasse se viciavam como eu."
No fundo todos sabemos o que nos faz bem, o que nos faz mal ... depois há:
aqueles que preferem "nem pensar" e vão a todas
aqueles que conscientemente prevaricam com peso e medida
aqueles que decidem tratar da sua saude a 100%

acredito que todos queríamos estar nestes últimos se para isso não tivéssemos que passar pelo sacrifício de não poder comer "as Broas da Tia Teresa"
E como é óbvio aproxima-se a época de todas as desculpas. sorte a nossa.

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