Estamos em obras constantes. Enquanto não conseguir recuperar todos os edifícios não descanso.
Numa Quinta há sempre aqueles armazéns cheios de tralha. Com as obras e a recuperação dos edifícios, as zonas de tralha têm vindo a diminuir, mas a tralha não. Até porque não há nada que não se aproveite. Das portas antigas fazemos mesas, das janelas paredes como as que estão no restaurante, e por aí fora.
Adoro recuperar e reutilizar, não apenas numa perspectiva de poupança mas porque utilizar os mesmos objetos que já por cá andaram noutra função ajuda a manter a alma dos locais.
Custa-me muito ver um edifício antigo, por muito bonito que esteja, esventrado da sua história.
No meio disto tudo havia algumas enxadas e outros utensílios agrícolas que fazemos questão de guardar, não propriamente para os voltar a usar mas para não nos esquecermos da história, dos bravos homens que cultivavam os campos com a força dos braços. Foram eles que alimentaram as gerações dos nossos avós e bisavós. Só temos que lhes estar gratos e reconhecidos.
E nada como ouvir a explicação do Xico. Já sabem, meia atabalhoada mas temos que filmar assim como quem não quer a coisa, para que não se assuste e desista.
Veja aqui o video no YOUTUBE.
Sem comentários
Enviar um comentário