Já lá vão 15 anos. Em intensidade são pelo menos 30.
Foi em 2009 que saiu daqui o primeiro produto biológico certificado, mas não foi só na horta que se iniciou a revolução.
Começámos pelo jardim. Foi todo reabilitado, deixou de ser um jardim de canteirinhos do qual pouco se usufruía para ser um jardim com espaços para estar, foi em 2009.
Em 2011 recuperámos um armazém, passou de armazém de arrumos para armazém de embalamento.
Ainda em 2011 construímos a primeira estufa, à qual se seguiram as outras duas em 2012.
A seguir transformámos uma garagem na primeira cozinha de produção, aconteceu em 2013
Em 2016 de mais um edifício que albergava um armazém de arrumos e duas pequenas casinhas, nasce o restaurante com mercearia incluída. Mais uma recuperação intensa.Tudo deitado abaixo menos as paredes exteriores e as vigas mestras (madres)
Em 2017 sai nova cozinha de produção da recuperação de um telheiro sem função a não ser ...arrumos.
Ainda nesta altura requalificação de um armazém (...de arrumos) para casa de trabalhadores e de um telheiro para casa de ferramentas.
Em 2020 há mais um armazém (de arrumos), a dar lugar, desta vez, ao segundo armazém de embalamento, novos balneários, novo refeitório e a nova mercearia.
Em 2023 da vacaria (desativada há mais de 50 anos), nasce a padaria e o novo escritório.
Entre obras houve muito mais a acontecer. No campo muitas alterações, nos processos igualmente, no número de pessoas (que passam de 4 para 36), na quantidade de equipamento, no conhecimento, nas dores de crescimento, nas "guerras" com a burocracia, nas esperas tão bem mandadas pelos organismos públicos.
Houve alegrias, orgulho, frustração, revolta, resignação, revolução, aprendizagem e mais aprendizagem e mais aprendizagem, muito "pelo do cão", muitas dúvidas e muitas certezas.
Muito a ficar pelo caminho, muito a andar em frente, que o futuro a Deus pertence.
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